Encerrando o mandato, Joe Biden concede perdão a membros de sua família e é criticado

Nos minutos finais de seu mandato, o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu perdões presidenciais a cinco membros de sua família: seus irmãos James B. Biden e Francis W. Biden; Sara Jones Biden, esposa de James; sua irmã Valerie Biden Owens; e John T. Owens, marido de Valerie. Anteriormente, em dezembro de 2024, Biden já havia perdoado seu filho, Hunter Biden.

A justificativa apresentada por Biden para esses perdões foi a proteção de seus familiares contra investigações que ele considerava "infundadas e politicamente motivadas". A Casa Branca afirmou que o presidente temia que seus oponentes políticos continuassem a perseguir seus familiares no futuro, mesmo após o término de seu mandato.

É importante notar que nenhum dos familiares de Biden havia sido formalmente acusado de crimes específicos. Os perdões foram preventivos, visando evitar possíveis processos futuros que pudessem ser iniciados por motivos políticos.

Esses perdões presidenciais geraram debates sobre ética e transparência no governo, especialmente devido ao uso do poder presidencial para beneficiar membros da própria família. A decisão de Biden de perdoar seus parentes próximos levantou preocupações sobre possíveis conflitos de interesse e nepotismo, além de questionamentos sobre o uso apropriado da prerrogativa presidencial de conceder perdões.