Especialistas indicam práticas para estimular o cérebro e proteger contra demência
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A demência é caracterizada como uma síndrome, que engloba diferentes diagnósticos resultando em declínio cognitivo, como a doença de Alzheimer. Ela pode ser prevenida com medidas como boa alimentação, sono adequado e prática de atividades físicas, segundo neurocientistas. Sintomas como desatenção, lapsos de memória e dificuldade de concentração requerem atenção, mas não necessariamente indicam início de demência. O estímulo cerebral, por meio de exercícios que trabalham a neuroplasticidade, é essencial para manter o bom funcionamento do sistema nervoso.
Além disso, a desorientação espacial é um sintoma de perda de funções cerebrais, sendo importante estimular essa habilidade em pessoas saudáveis. A experiência de se deslocar pela cidade sem auxílio de aplicativos, exigindo esforço para se localizar geograficamente, é uma estratégia recomendada por especialistas. Aprender novos idiomas, praticar artes, instrumentos musicais e até mesmo atividades como o sexo podem estimular o cérebro de forma significativa ao longo da vida.
A perda auditiva também é apontada como um fator de risco para demência, impactando cerca de 7% dos casos. A utilização de aparelhos auditivos é indicada para reduzir esse risco e melhorar a interação social, conforme explicado por especialistas. Outra prática recomendada para exercitar a memória é a realização de atividades cotidianas, como ir ao mercado, sem consultar listas, promovendo o treino cognitivo de forma orgânica. Além disso, manter-se socialmente conectado na velhice é fundamental para prevenir a solidão, que pode impactar negativamente a saúde do cérebro.
A escrita é apontada como uma ferramenta eficaz para estimular o cérebro, promovendo a organização de ideias, fortalecendo a linguagem e a comunicação. Especialistas recomendam escrever textos à mão regularmente como prática para proteger e fortalecer as funções cerebrais. Adotar essas práticas no dia a dia contribui para a manutenção da saúde mental e a prevenção de doenças neurológicas, reforçando a importância de estimular o cérebro ao longo da vida.
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