Estudo revela medidas para reduzir o risco de demência
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O número de casos de demência tem aumentado significativamente, mas um novo estudo indica que a adoção de certas medidas pode reduzir o risco dessa condição em até 45%. Realizado por 27 especialistas, o estudo publicado pela The Lancet destaca a importância de tomar precauções para evitar o desenvolvimento da demência e retardar seu início.
De acordo com a pesquisa, implementar essas recomendações pode evitar quase metade dos futuros casos de demência. Além disso, tais medidas não apenas reduzem o risco da doença, mas também ajudam a retardar seu surgimento.
Entre essas iniciativas, destacam-se a prática regular de exercícios físicos ao longo da vida para evitar o sedentarismo, a manutenção de um contato social ativo com familiares e amigos, seja presencialmente ou virtualmente, e a busca por uma educação de qualidade durante a infância, além de manter a mente ativa na meia-idade.
Outras medidas apontadas pelos especialistas incluem o uso de aparelhos auditivos em casos de perda auditiva, a redução da exposição à poluição do ar sempre que possível, a prevenção e tratamento adequado do diabetes tipo 2, a moderação no consumo de álcool, o tratamento eficaz da depressão, a utilização de capacetes e proteção para a cabeça em esportes de contato e ciclismo, o controle da pressão arterial e a busca de tratamento para problemas de visão, quando necessário.
Atualmente, o mundo enfrenta um panorama alarmante em relação à demência. Enquanto em 2019 foram diagnosticados cerca de 57 milhões de casos, a previsão para 2050 é de que esse número aumente para impressionantes 153 milhões.
Diante disso, o estudo serve como um importante alerta, reforçando a importância de adotar medidas preventivas e protetivas que possam amenizar o impacto dessa condição na vida das pessoas.
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