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Exército Brasileiro terá 1º alistamento feminino da história em 2025
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Exército Brasileiro terá 1º alistamento feminino da história em 2025

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03/06/2024 12h36
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©Divulgação/Agência Brasil/Exército Brasileiro
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O Brasil se prepara para um marco histórico nas suas Forças Armadas: a partir de 2025, as mulheres poderão, pela primeira vez, alistar-se para ingressar na carreira de soldado. Esta decisão, tomada pelo ministro da Defesa José Múcio Monteiro, promete ser um passo significativo na busca pela igualdade de gênero dentro do contexto militar brasileiro. 

José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, em diálogo com os comandantes militares, anunciou que as mulheres poderão se alistar e participar do serviço militar a partir de 2026. Segundo Múcio, o Brasil tem uma dívida histórica quando se trata da inclusão feminina na infantaria e áreas combatentes, e a intenção é que as mulheres estejam "armadas até os dentes".

Atualmente, a participação feminina nas Forças Armadas é permitida, mas restrita. A Marinha é a única que permite às mulheres atuar em áreas mais combatentes, como a dos fuzileiros navais. A decisão de abrir o alistamento para as mulheres representa uma expansão de seus papéis dentro das forças armadas.

O alistamento feminino será voluntário, e espera-se que seja aberto às mulheres que completarem 18 anos em 2025. Ainda há discussões sobre a quantidade de vagas a serem reservadas para mulheres, um ponto que será decidido pelo ministro da Defesa, que já expressou a vontade de que as vagas reservadas às mulheres cresçam gradativamente até atingir 20% dos cerca de 85 mil ingressantes anuais.

Durante a última reunião do Alto Comando do Exército, foi discutida a inclusão feminina no alistamento militar, onde foram sugeridas entre 1.000 a 2.000 vagas para mulheres em 2025, com foco em áreas onde já existe presença feminina, como hospitais e bases administrativas.

Para acomodar as mulheres nas Forças Armadas, serão necessárias adaptações nas instalações, como a separação de dormitórios e adaptação de banheiros. Essas mudanças são essenciais para garantir a integração e o conforto das mulheres que ingressarão nas forças.

A Procuradoria-Geral da República entrou com ações no STF pedindo que as barreiras à participação feminina nas Forças Armadas sejam consideradas inconstitucionais. O governo Lula se posicionou contra o fim das restrições, se baseando em documentos do Exército que citam preocupações com a "fisiologia feminina" e o desempenho militar em combate.

O ministro da Defesa buscou inspiração em outros países, como Chile e Portugal, onde a participação feminina nas Forças Armadas é mais significativa. Essas comparações internacionais são fundamentais para moldar a política de inclusão feminina nas Forças Armadas brasileiras.

A decisão de permitir o alistamento militar feminino é um passo importante para a igualdade de gênero nas Forças Armadas do Brasil. As repercussões desta mudança serão sentidas em todos os níveis da sociedade e poderão inspirar ações semelhantes em outras nações, redefinindo o papel das mulheres no âmbito militar globalmente.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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