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Febre Oropouche: Brasil registra primeira morte por transmissão vertical no mundo
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Febre Oropouche: Brasil registra primeira morte por transmissão vertical no mundo

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20/08/2024 15h26
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©Wikimedia Commons
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De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 6 de agosto, o Brasil registrou até o momento 7.497 casos de febre Oropouche em 23 estados. As regiões mais afetadas são o Amazonas e Rondônia e duas mortes foram confirmadas na Bahia. Além disso, Santa Catarina investiga o primeiro caso de morte suspeita por febre Oropouche, o registro sobre esse óbito ocorreu no Paraná em abril deste ano.

Além das preocupações com o aumento geral dos casos, o Ministério da Saúde também confirmou o primeiro caso de morte por transmissão vertical da febre Oropouche no mundo. A transmissão vertical ocorre quando a infecção ou doença é passada para o feto no útero ou para o recém-nascido durante o parto. Até o momento, oito outros casos de transmissão vertical estão sob investigação.

A febre Oropouche é uma doença transmitida pelo vírus de mesmo nome. Estudos indicam que esta zoonose foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil na década de 1960, e desde então tem sido uma preocupação com certo agravante na região amazônica onde circula por mais de dez anos.

A transmissão da febre Oropouche ocorre principalmente através da picada do mosquito Culicoides paraensis, chamado de mosquito-pólvora, que possui ciclos de vida tanto na natureza como em áreas urbanas. O vírus da febre Oropouche circula entre hospedeiros mamíferos, incluindo macacos, bichos preguiça e seres humanos.

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya, causando febre, dores no corpo, dor de cabeça e nas articulações, náusea e vômito. A doença pode comprometer a qualidade de vida dos afetados e requer cuidados médicos adequados.

Diante desse cenário, é importante que as autoridades e a população em geral estejam atentas e adotem medidas preventivas, como evitar contato com mosquitos, especialmente durante o amanhecer e anoitecer, utilizar repelentes, roupas adequadas e eliminar possíveis criadouros do mosquito.

O Ministério da Saúde continua monitorando a situação e trabalhando em ações de prevenção e controle da febre Oropouche em todo o país, a fim de evitar maiores consequências para a saúde pública.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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