Filho de Osama bin Laden é expulso da França por suposta apologia ao terrorismo

Omar bin Laden, filho de Osama bin Laden, foi proibido de retornar à França, país onde morou por sete anos. A decisão de impedir sua entrada ocorreu após uma postagem em uma rede social na qual ele homenageou o pai, que foi interpretada como apologia ao terrorismo. Omar, de 43 anos, viveu na região da Normandia desde 2016, junto com sua esposa, uma cidadã britânica. Ele se apresentava como pintor e vendia suas obras na região e para clientes internacionais.

Nascido na Arábia Saudita, Omar bin Laden passou os primeiros anos de sua vida no Sudão e no Afeganistão. Ele chegou à França em 2016 e, em uma entrevista à imprensa francesa no ano de 2022, afirmou ter encontrado a paz no país, mencionando que podia praticar o Islã sem problemas, uma vez que a França tem uma significativa população muçulmana.

Entretanto, a situação mudou em 2023, quando Omar prestou uma homenagem a seu pai em uma postagem na rede social X, que foi posteriormente apagada. A mensagem foi considerada uma apologia ao terrorismo pelas autoridades francesas, que emitiram uma ordem de expulsão do país em outubro do mesmo ano. Omar deixou a França voluntariamente ao ser notificado da decisão e se mudou para o Catar, onde contestou as acusações. Apesar de ter rejeitado ser o autor da postagem, seu recurso contra a medida de expulsão foi negado.

O anúncio da confirmação da expulsão foi feito esta semana pelo ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, que afirmou que a medida foi tomada em nome da segurança nacional. O ministro salientou que a proibição administrativa impede que Omar bin Laden retorne à França por qualquer motivo.

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