Fraudes alimentares geram preocupação no mundo todo; entenda
ICARO Media Group TITAN
Recentemente, imagens viralizaram nas redes sociais mostrando possíveis fraudes na produção de alimentos, como suco diluído, feijão adulterado e até mesmo água de coco com adição indevida de açúcar. Uma prática que parece ser comum no setor de alimentos e preocupa autoridades é a adulteração de produtos.
De acordo com a Federal Drug Administration, órgão dos EUA responsável pelo controle de alimentos, estima-se que aproximadamente 1% de todos os alimentos produzidos globalmente sejam fraudados, resultando em grandes prejuízos econômicos, da ordem de US$ 40 bilhões por ano. Além do impacto financeiro, a adulteração de alimentos também representa riscos para a saúde pública, como no caso de alergênicos adicionados sem aviso na embalagem.
O Brasil, assim como outros países, enfrenta desafios no combate às fraudes alimentares. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) realizou um levantamento das principais adulterações encontradas no país nos últimos anos, destacando alimentos de origem vegetal e animal. Em 2024, o MAPA intensificou a fiscalização em produtos como café, azeite de oliva, farinha de mandioca, arroz e feijão, com o objetivo de coibir práticas fraudulentas, como a venda de produtos de qualidade inferior como sendo de qualidade superior.
No ano passado, o Brasil apreendeu grandes quantidades de alimentos adulterados, como 131 mil litros de azeite de oliva, 66 mil litros de água de coco, 59 mil litros de néctar, 57 mil litros de vinho e 45 mil quilos de café. Ademais, o MAPA detectou indicadores de fraude em alimentos de origem animal, como a adição de água em carcaças de frango e água em pescados congelados, ressaltando a importância da fiscalização e controle de qualidade dos alimentos comercializados no Brasil e no mundo.