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Gastos militares atingem recorde histórico em todo o mundo, aponta relatório
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Gastos militares atingem recorde histórico em todo o mundo, aponta relatório

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23/04/2024 11h00
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Em todo o mundo, os gastos militares estão atingindo níveis nunca antes vistos, de acordo com um relatório divulgado pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI). O estudo destaca aumentos significativos nos investimentos em armamentos, especialmente na Europa, Ásia, Oceania e Oriente Médio.

Os Estados Unidos e a OTAN dominam o mercado de armas, sendo responsáveis por 55% dos gastos militares globais. Ao longo de nove anos consecutivos, esses gastos têm registrado uma escalada extraordinária, atingindo um pico sem precedentes de 2.443 bilhões de dólares, ou quase 2 trilhões e meio de dólares, o que representa 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

O relatório aponta que a guerra se tornou o negócio mais lucrativo do planeta, com custos enormes abrangendo todas as regiões do mundo. Desde 2009, os investimentos militares têm aumentado em todas as cinco regiões geográficas, sendo monopolizados pelos Estados Unidos e pela OTAN. A guerra na Ucrânia teve um impacto significativo nesse aumento dos armamentos, alterando radicalmente as perspectivas dos Estados europeus sobre a segurança.

No ranking mundial, os Estados Unidos lideram os gastos militares, investindo 860 bilhões de euros, o que representa 37% dos gastos globais e 68% dos gastos da OTAN. A América Central e o Caribe têm aumentado os gastos com a luta contra o crime organizado, enquanto os países europeus da OTAN alcançaram o maior nível de investimento em defesa em uma década, com destaque para a Polônia, que registrou um aumento anual de 75%.

No Oriente Médio, houve um aumento significativo de 9% nos gastos militares, com a Arábia Saudita liderando regionalmente e Israel aumentando seus gastos em 24% após a ofensiva na Faixa de Gaza. Na Ásia, a China é responsável por metade dos investimentos militares, com um aumento de 6%, enquanto o Japão e Taiwan também aumentaram suas despesas em 11%.

De acordo com especialistas, esse aumento nos gastos militares reflete as tensões globais, como a ocupação russa da Península da Crimeia e a crise no Oriente Médio. O cenário atual aponta para um ressurgimento da Guerra Fria, com países como China, Índia, Japão e Taiwan aumentando seus armamentos.

Os dados apresentados pelo relatório do SIPRI mostram uma preocupação crescente com a corrida armamentista global, destacando a necessidade de promover o diálogo e o desarmamento como formas eficazes de resolver os problemas internacionais.

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