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Ginecologista acusado de 16 crimes sexuais é afastado do cargo
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Ginecologista acusado de 16 crimes sexuais é afastado do cargo

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02/05/2024 17h07
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A Justiça decidiu afastar o ginecologista Elziro Gonçalves de Oliveira de suas atividades, após ser denunciado por crimes sexuais contra 16 pacientes em Salvador. O afastamento ocorrerá até que o processo judicial seja concluído, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta quinta-feira (2).

O caso veio à tona no dia 19 de julho de 2023, quando a primeira denúncia foi revelada no programa Bahia Meio Dia, afiliada da TV Globo. Após a divulgação, outras 15 mulheres procuraram a polícia e registraram boletins de ocorrência contra o ginecologista.

O MP-BA ofereceu uma denúncia contra Elziro Gonçalves nos dias 20 e 22 de março, solicitando o afastamento do profissional. No dia 19 de abril, a Justiça acatou os pedidos e determinou seu afastamento. Além disso, o ginecologista também enfrenta quatro processos éticos no Conselho Regional de Medicina (Cremeb).

Dos 16 inquéritos abertos pela Polícia Civil, 13 foram encaminhados para o MP-BA. No entanto, sete desses inquéritos já estavam prescritos. Após nove meses das denúncias, o Conselho Regional de Medicina instaurou um processo ético-profissional contra o suspeito, que agora terá sua conduta investigada detalhadamente.

Elziro Gonçalves de Oliveira tem um prazo de 30 dias para apresentar sua defesa. Durante esse período, o ginecologista poderá entregar provas, justificações e apresentar testemunhas. Até o momento, o Cremeb recebeu sete denúncias relacionadas ao caso, sendo que três foram arquivadas por falta de pressupostos processuais e quatro estão em fase de instrução, sendo transformadas em processos ético-profissionais.

A defesa do ginecologista no processo ético-profissional no Cremeb informou que a investigação está em sigilo e, por isso, não pode comentar o caso. Já os advogados que o representam nos inquéritos do MP-BA negaram as acusações e afirmaram que o suspeito está à disposição das autoridades, buscando recuperar sua honra.

A primeira vítima, uma administradora de 43 anos, denunciou o ginecologista por assédio durante uma consulta no centro médico do plano Casseb. Desde então, outras pacientes também tiveram coragem de denunciar o profissional. Segundo as vítimas, Elziro Gonçalves as tocava de forma inadequada, realizava procedimentos sem luvas e fazia questionamentos inapropriados, como perguntas sobre masturbação, ponto G e sexo anal.

Com as denúncias, as demais mulheres procuraram a polícia e registraram boletins de ocorrência contra o ginecologista. Duas delas preferiram não revelar suas identidades.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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