INSS eleva idade mínima para aposentadoria em 2026
ICARO Media Group TITAN
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá elevar a idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição a partir de janeiro de 2026. Conforme o cronograma da Reforma da Previdência, a mudança impactará diretamente os trabalhadores que estão próximos de se aposentar, podendo modificar planos já em andamento. De acordo com o INSS, a nova exigência estabelece que as mulheres poderão se aposentar a partir dos 59 anos e 6 meses, contando com pelo menos 30 anos de contribuição. Já para os homens, a idade mínima será de 64 anos e 6 meses, com 35 anos de recolhimento. Essa alteração faz parte da transição que gradualmente aumentará a idade até atingir os limites definitivos de 62 anos para mulheres e 65 para homens.
Com a implementação da nova regra, aqueles que completarem o tempo de contribuição somente em 2026 poderão ser obrigados a aguardar alguns meses adicionais para alcançar a idade mínima atualizada. Mesmo mantendo em dia todos os pagamentos, o fator etário passa a ter um papel determinante na concessão do benefício. Neste cenário, é fundamental estar atento às regras de transição, como ressalta a advogada especializada em Direito Previdenciário, Carla Benedetti. Ela enfatiza a importância de revisar cuidadosamente o histórico de contribuições e identificar corretamente a qual regra de transição o indivíduo se encaixa. Solicitações feitas sem a devida análise das novas exigências podem resultar em negativas ou exigir uma espera prolongada, o que impactaria diretamente o planejamento financeiro de quem está prestes a se aposentar.
Além da nova idade mínima, outras formas de aposentadoria ainda estarão vigentes, como a regra dos pontos e os pedágios de 50% e 100%, que podem ser mais vantajosos, dependendo do perfil do segurado. Cada uma dessas opções demanda cálculos específicos e pode alterar tanto o tempo de espera quanto o valor final do benefício. Para aqueles que planejavam se aposentar entre 2025 e 2026, é altamente recomendável rever o tempo de contribuição, organizar a documentação e planejar com antecedência. Em muitos casos, buscar orientação especializada pode ser a chave para evitar prejuízos e garantir uma transição tranquila para a aposentadoria.
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