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Investigação aponta para inteligência russa em caso de americanos afetados por síndrome
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Investigação aponta para inteligência russa em caso de americanos afetados por síndrome

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01/04/2024 18h33
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16138677/original/open-uri20240401-663-p6dp9f?1711999586
©Getty Images
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Uma nova investigação conduzida pelo site The Insider, pela revista alemã Der Spiegel e pelo programa 60 Minutes, da CBS, revelou indícios de que uma unidade de inteligência russa pode estar por trás da misteriosa doença conhecida como "Síndrome de Havana". Diplomatas e agentes americanos têm sido afetados por essa síndrome desde 2016, e agora há suspeitas de que armas sônicas russas sejam as responsáveis pelos sintomas inexplicáveis relatados.

Essa síndrome foi inicialmente reportada por diplomatas na embaixada dos EUA em Cuba, em 2016. No entanto, a nova investigação sugere que os primeiros casos podem ter ocorrido dois anos antes, na Alemanha. Desde então, funcionários dos EUA em diferentes partes do mundo têm apresentado sintomas como tonturas, dores de cabeça e zumbido.

Moscou nega veementemente as acusações e as autoridades americanas haviam afirmado anteriormente que era improvável que uma potência estrangeira estivesse por trás da síndrome. No entanto, sua análise sobre os "incidentes de saúde anômalos" apresentada no ano passado não ofereceu qualquer explicação alternativa, deixando frustrados aqueles que foram afetados. Além disso, reconheceram que havia níveis variados de confiança na avaliação entre as diferentes agências de inteligência envolvidas.

Mais de mil casos dessa doença misteriosa foram registrados, enquanto dezenas de outros continuam oficialmente inexplicáveis. Em resposta a essa situação, os legisladores dos EUA aprovaram uma lei para fornecer apoio às vítimas, sendo que qualquer pessoa com lesão cerebral confirmada em decorrência dessa doença tem direito a receber indenização.

Há muito tempo existem suspeitas de que essas pessoas tenham sido alvo de radiação direta de micro-ondas disparadas por dispositivos ocultos, hipótese que já foi reconhecida por um relatório anterior das agências de inteligência americanas. Agora, essa nova investigação afirma que membros de uma unidade de inteligência militar russa, conhecida como 29155, podem ter atingido os cérebros dos diplomatas americanos por meio de armas de "energia dirigida".

O site The Insider, focado na Rússia, também descobriu que os oficiais da unidade 29155 foram recompensados por seu trabalho relacionado ao desenvolvimento de "armas acústicas não letais". Um investigador militar americano, Greg Edgreen, que analisou casos da síndrome, afirmou que o fator comum entre as vítimas era a "ligação com a Rússia", destacando que eles haviam trabalhado contra o país e obtido sucesso.

No entanto, oficiais do Kremlin, incluindo o porta-voz Dmitry Peskov, negaram qualquer envolvimento russo e classificaram as acusações como infundadas. Uma agente do FBI, vítima da síndrome, relatou sua experiência no programa 60 Minutes, descrevendo uma sensação dolorosa de zumbido intenso e dificuldade de concentração após ser atingida por uma força poderosa em sua casa na Flórida, em 2021.

As autoridades americanas afirmaram que continuarão a investigar os incidentes de saúde anômalos de perto, mas reiteraram que é altamente improvável que um adversário estrangeiro seja o responsável. No entanto, não colocaram em dúvida as experiências e sintomas relatados pelas vítimas, reafirmando que o trabalho em relação a esses incidentes é uma prioridade.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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