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Jovem é condenada a 11 anos de prisão por matar seu abusador
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Jovem é condenada a 11 anos de prisão por matar seu abusador

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20/08/2024 17h29
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©Kenosha County Sheriff's Department
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Chrystul Kizer, de 24 anos, foi condenada a 11 anos de prisão nos Estados Unidos após matar o homem que a explorava e abusava sexualmente. A sentença encerra uma batalha jurídica de seis anos, na qual a ré argumentava que deveria ser isenta do processo. O caso gerou polêmica no país ao levantar questões sobre a proteção às vítimas de tráfico e abuso sexual quando elas cometem crimes em legítima defesa.

Kizer conheceu Randall Volar, de 34 anos, aos 16 anos de idade em um ponto de ônibus. O relacionamento entre os dois rapidamente se tornou obscuro, com Volar abusando sexualmente de Kizer por quase dois anos. Desconhecendo o fato de que Volar já estava sendo investigado pela polícia de Kenosha, em Wisconsin, por abusar de outras meninas, Kizer continuou sofrendo abusos em segredo.

Em 2018, quando tinha 17 anos, Kizer tomou uma atitude drástica para se proteger. Quando Volar tentou tocá-la, a jovem sacou uma arma e o atingiu mortalmente na cabeça. Em seguida, ateou fogo à sua casa e fugiu utilizando o carro dele. Antes de ser presa e acusada de homicídio, incêndio criminoso e roubo de veículo, Kizer compartilhou o que havia feito em uma transmissão ao vivo no Facebook.

Durante o processo judicial, a defesa de Kizer argumentou que a jovem agiu em legítima defesa ao ser imobilizada por Volar, enquanto ele tentava estuprá-la. Além disso, invocaram o mecanismo legal conhecido como "defesa afirmativa", que protege as vítimas de tráfico de pessoas em alguns Estados dos EUA. O caso então chegou à Suprema Corte de Wisconsin, que decidiu em 2022 que Kizer poderia recorrer a essa defesa.

Apesar de várias organizações e ativistas terem se envolvido no caso, defendendo a absolvição de Kizer, a jovem optou por um acordo judicial para evitar uma possível pena de prisão perpétua. Ela se declarou culpada de uma acusação reduzida de homicídio de segundo grau. O juiz David P. Wilk, do Condado de Kenosha, em Wisconsin, determinou que Kizer passará 11 anos na prisão, com desconto dos 570 dias que já ficou detida, além de cumprir cinco anos em liberdade condicional.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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