Moraes cobra X sobre denúncia da PF que indica publicação de links ao vivo de contas suspensas
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A Polícia Federal constatou que a rede social X, apesar de bloquear postagens de pessoas envolvidas em processos judiciais, permitiu o uso de sua plataforma para a transmissão de conteúdo ao vivo desde 8 de abril de 2024. Essas informações foram apresentadas dentro de um inquérito que está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo a PF, houve uma reativação dos perfis na plataforma através da disponibilização de links para usuários brasileiros acompanharem transmissões ao vivo realizadas por pessoas investigadas no exterior.
“Intimem-se os representantes da rede social “X”(antigo Twitter) para que se manifestem sobre os descumprimentos apontados no relatório apresentado pela autoridade policial, no prazo de cinco dias. Ciência à Procuradoria-Geral da República”, declarou o ministro.
De acordo com a Polícia Federal, a estrutura criada pelos membros da organização não pode ser considerada como meramente secundária ou coadjuvante, já que seu papel é induzir e instigar a prática de crimes por terceiros. Os investigados, ao escolherem seus alvos, têm como objetivo propagar notícias falsas e destruir reputações, atuando contra instituições como o STF, TSE e o sistema eletrônico de votação.
A PF destaca que essas pessoas atuam de forma deliberada, selecionando os alvos e enviando mensagens através de redes sociais e aplicativos de comunicação, intensificando o uso da milícia digital fora do território brasileiro para evitar ordens judiciais e difundir informações falsas.
Além disso, no dia 8 de abril, a PF iniciou uma investigação contra o empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), por suspeita de obstrução de Justiça, incitação ao crime e participação em uma organização criminosa. O inquérito foi aberto após Musk ameaçar descumprir decisões do STF e criticar o ministro Alexandre de Moraes, utilizando a própria rede social para atacá-lo e acusá-lo de impor censura no país.