Home
Notícias
Mudanças climáticas podem tornar Brasil inabitável em 50 anos, aponta estudo da NASA
Notícias

Mudanças climáticas podem tornar Brasil inabitável em 50 anos, aponta estudo da NASA

publisherLogo
ICARO Media Group TITAN
22/07/2024 17h11
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16299160/original/open-uri20240722-107-u0w235?1721670867
©bing.com - researchleap.com
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Um estudo, liderado pelo cientista Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa , aponta que partes do Golfo Pérsico, sul da Ásia e o Mar Vermelho podem atingir temperaturas inabitáveis em 2050, enquanto o território brasileiro e o leste da China podem enfrentar a mesma condição em 2070.

A pesquisa baseia-se na projeção de temperatura de bulbo úmido. Esse cálculo avalia a capacidade de resfriamento de um objeto quando sua umidade evapora. Segundo a NASA, os seres humanos conseguem suportar seis horas em temperaturas de bulbo úmido acima de 35 ºC, mas acima desse limite, o corpo não consegue mais se resfriar através do suor. Isto significa que com as temperaturas já registradas acima de 37ºC e umidade superior a 70%, as seis horas de exposição ao calor podem se tornar fatais, pois mesmo uma pessoa saudável teria dificuldade em dissipar o suor. Com uma umidade menor, até 20%, o corpo consegue aguentar até 45ºC de temperatura, mas a projeção dos estudos sobre clima vê a possibilidade de umidade a 40%, o que traria uma sensação térmica acima de 71ºC.  

Segundo a agência espacial norte-americana, a sensação térmica está diretamente relacionada à temperatura de bulbo úmido. Em ambientes quentes e úmidos, torna-se mais difícil sentir a sensação de frio mesmo com a evaporação da água do corpo, o que faz com que regiões com essas características se tornem inabitáveis.

O calor extremo causa desidratação no corpo humano, fazendo com que órgãos vitais, como o coração, tenham que trabalhar mais. Além disso, o sangue se concentra na pele na tentativa de liberar calor, o que pode afetar todos os órgãos internos. Pessoas idosas ou com comorbidades estão entre as mais vulneráveis.

Apesar da combinação entre os fatores calor e umidade não ser tão comum, os estudos vêm notando esse fenômeno ocorrer com maior frequência desde 2005 em partes do Golfo Pérsico e Paquistão. Com bases nesses dados e projeções, os cientistas concluíram que a vida humana pode estar ameaçada em algumas áreas do centro-oeste, norte, nordeste e sudeste do Brasil e outras partes do mundo. 

Com a progressivo aumento da emissão de gases de efeito estufa, as mudanças climáticas estão se intensificando e preocupando os cientistas cada vez mais. Dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) revelam que entre 2023 e 2024, o Brasil já registrou 12 ondas de calor e cerca de um quinto do último ano apresentou temperaturas extremas.

Apesar das projeções pessimistas, a NASA ressalta que continua estudando e utilizando satélites para entender melhor os efeitos do calor extremo. Por meio desses dados, mais estudos e pesquisas poderão ser realizados para buscar soluções que minimizem os impactos negativos das altas temperaturas.

Quer ficar informado? Siga a TITAN no Facebook , X , WhatsApp e Telegram

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também