Natal é marcado por alta alarmante de feminicídios no Brasil
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No interior de São Paulo, em Piracicaba, uma mulher de 29 anos, identificada como Pâmela Stefani Garcia, foi brutalmente morta a facadas pelo companheiro, Carlos Antonio Ferreira Amaro, de 48 anos. O crime ocorreu dentro da residência da vítima, onde ela foi encontrada ferida e clamando por socorro. Infelizmente, mesmo com a ação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Pâmela não resistiu aos ferimentos. O suspeito foi capturado pela Guarda Civil Municipal (GCM) após fugir do local, e a motivação do crime parece ter sido ciúmes.
No Rio de Janeiro, uma mulher identificada como Sabina Saron Camilo Mates também foi vítima de feminicídio. O corpo da mulher foi encontrado com ferimentos causados por faca em sua casa no Centro da cidade. Inicialmente, os policiais atenderam a uma possível ocorrência de incêndio no local, mas não encontraram sinais de fogo no corpo da vítima. A autoria do crime ainda está sob investigação.
O estado da Paraíba também registrou um triste episódio de feminicídio nesse período. Uma mulher de 60 anos foi morta pelo marido com cinco golpes de faca, culminando em sua morte na residência do casal, em João Pessoa. O suspeito tentou tirar a própria vida após o crime e está sob custódia da polícia no Hospital de Trauma da cidade.
Em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, Thamires Galvão Marques da Silva foi encontrada morta na Praia do Saco com sinais de tiros. As autoridades apontam o companheiro da vítima como principal suspeito, que fugiu antes da chegada da polícia. A Polícia Civil está investigando o caso para apurar a autoria do feminicídio.
A violência letal contra as mulheres atingiu números alarmantes no Brasil. Segundo dados do Monitor de Feminicídios no Brasil (MFB), entre janeiro e outubro de 2025, foram registrados 5.582 feminicídios consumados e tentados no país, resultando em uma taxa anualizada de 5,12 feminicídios por 100 mil mulheres. Estes números representam um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2024, evidenciando a preocupante escalada da violência contra as mulheres no país.
