Onça responsável por morte de caseiro no Pantanal é capturada e levada para centro de reabilitação

ICARO Media Group TITAN






Uma onça-pintada, apontada como responsável pela morte de um caseiro no interior do Mato Grosso do Sul, foi capturada na manhã desta quinta-feira (24) no Pantanal. O animal será encaminhado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), localizado em Campo Grande. Segundo o governo do Mato Grosso do Sul, a onça está sendo monitorada, com verificação de temperatura e frequência cardíaca, e passará por avaliação veterinária na capital.
Durante a captura, foram instalados um acesso venoso e um monitor de frequência cardíaca e temperatura no animal, um macho de 94 kg. O pesquisador Gediendson Araújo, que participou da operação, comentou que a onça aparentava estar magra. A captura acontece após o trágico episódio na última segunda-feira, quando um caseiro de 60 anos foi morto pelo felino próximo ao pesqueiro Touro Morto, no Pantanal.
O caso permanece em investigação, levando em consideração diversas hipóteses, como comportamento defensivo, escassez de alimentos, período reprodutivo da onça ou uma possível atitude involuntária da vítima que tenha desencadeado o ataque. A região de Touro Morto, onde ocorreu o incidente, fica no município de Aquidauana, a aproximadamente 150 quilômetros de Miranda. A vítima foi identificada como Jorge Avalo.
A captura da onça nesta quinta-feira representa um passo importante para entender melhor o ocorrido e prevenir futuros incidentes. O animal agora terá a oportunidade de passar por cuidados veterinários especializados no CRAS, visando sua recuperação e possível reintrodução ao seu habitat natural, garantindo a segurança da população e a preservação da espécie no Pantanal.
Partes do corpo do caseiro foram encontradas pela Polícia Militar Ambiental (PMA) na manhã de terça-feira, 22 de abril, em uma área de mata próxima ao rio Miranda, na região de Touro Morto, em Aquidauana (MS). Os restos mortais estavam a cerca de 280 metros do rancho onde ele trabalhava como caseiro. Devido ao estado em que o corpo foi encontrado, o sepultamento ocorreu em caixão fechado, sem a realização de velório. Exames periciais indicaram sinais de mordidas e arranhões compatíveis com um ataque da onça-pintada .
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