Operação da PF prende suspeitos de planejar o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes
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A Polícia Federal conduziu uma operação nesta terça-feira que resultou na prisão de quatro militares e um policial federal. O grupo é suspeito de planejar um suposto atentado contra autoridades do alto escalão do governo brasileiro. Entre os alvos do plano estariam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a eleição de 2022. As medidas fazem parte de um inquérito que investiga uma possível tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições.
Segundo a PF, os acusados tinham planos de evitar a posse de Lula através de uma ação denominada "Punhal Verde e Amarelo". Esse plano incluía o assassinato do presidente eleito e de seu vice, bem como a prisão e morte do ministro Alexandre de Moraes. Quatro militares, incluindo um general da reserva, foram alvos das medidas executadas em quatro estados do Brasil: Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Todas as prisões já foram efetuadas.
Os investigados fazem parte dos "kids pretos", um grupo formado por militares das Forças Especiais. A operação resultou em cinco prisões preventivas, três buscas e apreensões, além de 15 medidas cautelares, como proibição de contato entre os acusados e suspensão do exercício de funções públicas. As autoridades apontam que os suspeitos utilizaram conhecimentos técnico-militares para planejar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022, com destaque para o plano de atentado contra as autoridades eleitas.