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Peso Argentino desaba novamente, forçando intervenção do Governo
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Peso Argentino desaba novamente, forçando intervenção do Governo

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ICARO Media Group TITAN
30/09/2025 21h51
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O peso argentino enfrentou uma queda acentuada nesta terça-feira (30), sofrendo uma desvalorização de mais de 6% em relação ao dólar. As autoridades foram obrigadas a intervir, realizando a venda de dólares no mercado para tentar conter a queda da moeda. No fechamento do dia, o peso recuou 1,4%, chegando a 1.380,0 pesos por dólar. A ação do governo argentino surge poucos dias após um pacote de US$ 20 bilhões prometido pelos Estados Unidos, que temporariamente impulsionou os ativos do país.

A reversão brusca ocorreu após a moeda apresentar um aumento de mais de 10% devido ao anúncio do pacote financeiro dos EUA, somado a uma redução temporária de impostos sobre exportações. Entretanto, estas medidas não foram suficientes para manter a estabilidade do peso argentino, que acumulou duas quedas consecutivas. A falta de clareza sobre a política cambial futura e as incertezas políticas em relação às eleições legislativas de meio de mandato em outubro também têm contribuído para a pressão sobre a moeda.

A gestão de Javier Milei aproveitou um breve período de alívio na semana passada para comprar dólares e aumentar as reservas, porém, ainda enfrenta desafios para atender à crescente demanda por moeda estrangeira. A diferença entre o câmbio oficial e o paralelo também tem preocupado os investidores, atingindo o maior nível desde abril, em meio às restrições impostas pelo governo argentino. Os títulos argentinos em dólar com vencimento em 2035 registraram queda, refletindo a incerteza do mercado em relação à situação econômica do país.

O apoio dos Estados Unidos trouxe um certo alívio, mas especialistas afirmam que não resolve os desequilíbrios e a tendência de desvalorização da moeda argentina. A perspectiva de médio prazo continua sendo de alta, com atenção voltada para os desdobramentos pós-eleição e os próximos passos a serem tomados pelo governo. A reunião entre Javier Milei e o presidente Donald Trump prevista para 14 de outubro na Casa Branca também está cercada de expectativas por parte dos investidores.

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