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Polícia detalha plano de mulher que envenenou bolo para matar sogra
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Polícia detalha plano de mulher que envenenou bolo para matar sogra

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13/01/2025 11h30
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©Reprodução: Redes Sociais
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A gaúcha Deise dos Anjos encontra-se sob custódia há uma semana, acusada de ter envenenado a sua sogra, Zeli dos Anjos, e outras seis pessoas em Torres, no Rio Grande do Sul, por meio de um bolo contendo arsênio. Três vítimas vieram a óbito após consumirem o doce envenenado, enquanto Zeli, ao ingerir o bolo, vomitou e necessitou de internação na UTI, recebendo alta na última sexta-feira (10). Diante das suspeitas de envenenamento, a polícia decidiu investigar a morte do sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, ocorrida em setembro. A perícia realizada após a exumação do corpo indicou o consumo de arsênio por parte do falecido.

O inquérito revela o planejamento minucioso executado por Deise. O encontro de Natal que terminou em tragédia ocorreu em 23 de dezembro, no apartamento de Maída, uma das vítimas fatais e irmã de Zeli. Segundo relatos, logo após a ingestão do bolo, todos os presentes começaram a sentir mal-estar. Dentre os depoimentos, destaca-se o de Jefferson, marido de Maída, que descreveu a reação de Zeli ao primeiro contato com o doce envenenado.

Neuza Denise e sua filha Tatiana, irmã e sobrinha de Zeli, respectivamente, estão entre as três vítimas fatais do envenenamento. O marido de Tatiana, João, não chegou a consumir o bolo, enquanto o filho do casal, de 10 anos, precisou ser hospitalizado. As primeiras suspeitas do envenenamento recaíram sobre Zeli, porém, indícios apontaram posteriormente para Deise. Amiga da família procurou as autoridades para relatar que, dias antes do incidente, Tatiana havia mencionado problemas entre ela e os sogros.

A investigação revelou que Deise adquiriu o arsênio pela internet, conforme consta em nota fiscal em seu nome datada antes da morte de seu sogro. Inicialmente, a substância teria sido colocada no leite em pó consumido pelos sogros. Posteriormente, o veneno foi inserido na farinha utilizada na confecção do bolo envenenado. As autoridades buscam esclarecer como a farinha adulterada chegou à despensa de Zeli. Em resposta às acusações, a irmã de Deise defendeu-a, destacando sua ajuda durante crises anteriores e mencionando que, embora não fosse fácil lidar com ela, isso não a torna uma assassina.

O advogado de Deise ressaltou a importância da presunção de inocência, visto que o inquérito ainda não foi finalizado. Quanto aos dados extraídos do celular da acusada, salientou a necessidade de analisá-los dentro do contexto apropriado. A investigação prossegue para esclarecer os detalhes do caso e garantir a justiça diante das mortes resultantes do envenenamento provocado pelo bolo adulterado.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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