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Polícia Federal descreve plano de golpe contra Alexandre de Moraes
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Polícia Federal descreve plano de golpe contra Alexandre de Moraes

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19/11/2024 23h31
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©Arthur Menescal/Getty Images
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A Polícia Federal detalhou um plano de militares para atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em dezembro de 2022. Segundo o relatório da Operação Contragolpe, pelo menos seis pessoas ficaram de prontidão em locais estratégicos de Brasília, incluindo o major Rafael de Oliveira, do grupo "kids pretos", uma elite do Exército. O objetivo era matar ou sequestrar o ministro enquanto ele passava pela região. Esse cenário embasou a Operação Contragolpe, que faz parte de um inquérito sobre uma possível tentativa de golpe de Estado para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a PF, o grupo planejava neutralizar a atuação de Moraes e de outros ministros do STF. No dia escolhido pelos militares para agir, o STF estava julgando a legalidade da execução de emendas parlamentares conhecidas como orçamento secreto. A análise foi adiada, causando dúvidas sobre o motivo pelo qual a missão contra Moraes foi abortada, embora o adiamento do julgamento tenha sido mencionado nas conversas interceptadas.

As mensagens trocadas entre os militares no dia 15 de dezembro de 2022 indicam que a ação crítica começou naquele dia. Os membros do grupo "Copa 2022" estavam em locais distintos, possivelmente se preparando para prender Moraes. Uma das mensagens revela que um integrante estava na Asa Sul, mesma região da residência funcional de Moraes em dezembro de 2022. Após a ordem de abortar a missão, outro integrante teve dificuldade em conseguir um táxi para se deslocar, optando por andar a pé até um shopping onde foi resgatado pelo major Rafael de Oliveira.

A análise da Polícia Federal destaca que o integrante que optou por caminhar ao invés de usar um táxi procurou evitar deixar rastros de sua localização próxima à residência de Moraes. A decisão de não utilizar aplicativos de transporte foi tomada para não deixar registros de sua presença na área. A polícia ainda destaca a possibilidade de pagar a viagem de táxi em espécie, evitando assim registros de localização e identificação que seriam deixados pelo uso de aplicativos modernos.

A Polícia Federal conduziu a Operação Contragolpe nesta terça-feira (19), que resultou na prisão de quatro militares e um policial federal. O grupo é suspeito de planejar um suposto atentado contra autoridades do alto escalão do governo brasileiro. Entre os alvos do plano estariam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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