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Policial militar confunde colega de farda com suspeito e o mata a tiros em São Paulo
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Policial militar confunde colega de farda com suspeito e o mata a tiros em São Paulo

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30/03/2024 17h41
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Na noite dessa sexta-feira (29/3), o cabo Rahoney de Paula Vieira, do 4º Batalhão de Choque, foi fatalmente baleado por um policial militar que o confundiu com um suspeito. O trágico incidente ocorreu por volta das 22h40 na zona sul de São Paulo.

Segundo relatos policiais, Rahoney, de 31 anos, estava realizando uma abordagem em um veículo, vestindo trajes civis, na Vila Andrade. Nesse momento, uma viatura do 16º Batalhão da PM passou pelo local e os ocupantes afirmam ter avistado Rahoney com capacete e a arma em punho apontada para o veículo, na Rua Maria José da Conceição. Acreditando tratar-se de um assalto, um dos policiais atirou contra Rahoney, sem saber que se tratava de seu colega de farda em folga.

Após o disparo, os PMs em serviço perceberam que haviam confundido um colega de profissão com um suspeito e prontamente encaminharam Rahoney, na viatura, ao Hospital Albert Einstein. Infelizmente, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e acabou falecendo. O cabo deixou um filho pequeno.

O 4º Batalhão de Choque lamentou a morte de Rahoney em uma rede social, destacando sua trajetória na corporação desde novembro de 2014. Porém, não mencionou a causa da morte e informou que o velório ocorrerá apenas neste domingo (31/3), devido à distância dos familiares do cabo.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Militar e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) estão investigando todas as circunstâncias que envolvem a morte do policial. O caso está sendo tratado como morte decorrente de intervenção policial.

Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o número de tiros que atingiram o policial da tropa de choque nem sobre as medidas que serão tomadas em relação aos policiais envolvidos no incidente. A SSP e a PM não responderam as perguntas feitas pela reportagem do Metrópoles.

Rahoney já havia trabalhado no 16º BPM, mesmo batalhão dos policiais que o confundiram com um ladrão. O policial chegou a compartilhar um vídeo em uma rede social, poucas horas antes de sua morte, mencionando seu tempo de serviço nessa unidade.

É importante ressaltar que esse não foi o único episódio envolvendo Rahoney em situações controversas. Em 9 de fevereiro, o cabo e outro policial, identificado como Valci José Gouveira de Jesus, estiveram envolvidos em uma suposta troca de tiros no litoral paulista.

Segundo o relato dos PMs, registrados em Boletim de Ocorrência, eles foram recebidos a tiros por dois supostos criminosos durante uma incursão no Morro São Bento, em Santos. Porém, uma foto feita por uma moradora da região colocou em dúvida a versão dos policiais, mostrando Leonel Santos, um dos supostos criminosos, sentado em frente à sua casa com muletas, uma hora antes do suposto confronto.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PM, além de ser acompanhado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O Metrópoles continuará acompanhando o desenrolar dessas investigações e atualizará com informações adicionais assim que forem disponibilizadas.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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