PSDB enfrenta crise histórica com a perda de todos os seus vereadores em São Paulo
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O PSDB, partido político de São Paulo, está enfrentando uma grande crise política. Os oito vereadores do partido na Câmara Municipal de São Paulo anunciaram que estão deixando o partido e pedirão a desfiliação. Essa decisão foi motivada pela discordância em relação ao posicionamento da executiva municipal do PSDB na capital, comandada por José Aníbal.
Na semana passada, a executiva municipal decidiu por 9 votos a 2 rejeitar o apoio à candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes, do MDB. Essa decisão desagradou a uma significativa corrente política do partido, formada por secretários tucanos do atual governo, que defendem a continuidade da gestão do ex-prefeito Bruno Covas.
Atualmente, o único representante do PSDB que ainda pode permanecer no partido é Carlos Bezerra Júnior, atual secretário municipal de Assistência Social da gestão do prefeito Nunes. Bezerra Júnior está licenciado do mandato parlamentar, mas deve retornar à Câmara na próxima semana para disputar a reeleição. No entanto, sua permanência no partido ainda não foi definida.
De acordo com o TSE, vereadores e deputados que desejam concorrer a algum cargo nas eleições de 2024 têm até o dia 5 de abril para trocar de partido sem prejudicar seus mandatos. Caso Bezerra Júnior também deixe o PSDB, o partido ficará sem nenhum representante no Parlamento municipal.
Agora, o PSDB está diante de duas alternativas para o pleito de outubro: apresentar um candidato próprio ou apoiar a deputada federal Tabata Amaral, do PSB, terceira colocada nas pesquisas de intenção de voto. Há também defensores dentro do partido que acreditam ser melhor lançar Andrea Matarazzo como candidato próprio.