Tribunal do júri decide por condenação dos réus pelos assassinatos de Marielle e Anderson

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Nesta quinta-feira, o Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Réus confessos, os acusados receberam suas sentenças após 2.423 dias do crime. Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos e 9 meses de prisão, enquanto Élcio de Queiroz recebeu uma sentença de 59 anos e 9 meses de reclusão. As famílias e amigos das vítimas aplaudiram a decisão do júri, demonstrando emoção diante da sentença proferida.
Durante a leitura da sentença, a magistrada destacou a importância da Justiça prevalecer, mesmo que de forma tardia, reforçando que os acusados não escaparam da responsabilização pelos crimes cometidos. O Ministério Público defendeu a condenação máxima de 84 anos para ambos os réus, ressaltando a gravidade dos atos e a brutalidade empregada no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Os promotores também salientaram a falta de arrependimento dos acusados, evidenciando um comportamento característico de sociopatia.
No júri que durou dois dias, os advogados das partes envolvidas apresentaram suas teses aos jurados. O advogado de Ronnie Lessa destacou a colaboração de seu cliente, que indicou os mentores do crime, Chiquinho e Domingos Brazão. Por outro lado, os defensores de Élcio de Queiroz argumentaram que ele não possuía conhecimento prévio do crime ou da motivação para o homicídio, buscando reduzir a pena do réu confesso. A sessão contou também com a comovente declaração de testemunhas, como a assessora Fernanda Chaves e a mãe de Marielle, Marinete Silva, que relembraram momentos marcantes e dolorosos relacionados ao caso.
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