As primeiras urnas das eleições presidenciais dos Estados Unidos começaram a ser fechadas nesta terça-feira (5), marcando o início da apuração de uma das disputas mais acirradas da história recente. A complexidade do sistema eleitoral americano e a vasta extensão territorial do país indicam uma longa contagem de votos pela frente. Com mais de 83 milhões de eleitores já participando, a eleição mostra uma adesão recorde, refletindo o interesse popular em meio a um cenário polarizado.
Os eleitores americanos têm como principais opções Kamala Harris, candidata do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano, para ocupar a presidência. Além disso, o pleito inclui votações para 11 governos estaduais, 33 cadeiras no Senado e todas as vagas da Câmara dos Representantes. Inicialmente, a divulgação dos primeiros resultados era esperada para as 19h (horário local), mas atrasos foram registrados. No sistema eleitoral dos EUA, o presidente e o vice não são eleitos diretamente; os eleitores votam em delegados do colégio eleitoral, que representa cada estado.
Estados considerados “pêndulos”, como Pensilvânia, Michigan e Geórgia, terão papel decisivo, uma vez que alternam entre o apoio a democratas e republicanos e podem definir o resultado final. A Pensilvânia, em particular, deve contar os votos mais rapidamente devido a uma nova legislação que permite uma apuração contínua. Já em Michigan, as autoridades projetam uma participação recorde.
Nos momentos finais da campanha, Donald Trump e Kamala Harris intensificaram suas agendas, realizando eventos estratégicos em busca dos últimos votos, enquanto pesquisas indicavam um empate técnico entre os dois. Cada estado exerce autonomia sobre o processo de votação, que pode ocorrer presencialmente ou por meio de votos enviados pelo correio, amplamente adotados neste ano.