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Vários estados republicanos tentam impedir acesso de observadores eleitorais nos EUA
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Vários estados republicanos tentam impedir acesso de observadores eleitorais nos EUA

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05/11/2024 20h10
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©Sarah Rice/Getty Images
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San Antonio, 5 nov (EFE).- Alguns estados com governos do Partido Republicano estão tentando bloquear a observação eleitoral por parte do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, rompendo com uma tradição de décadas no país, em uma eleição marcada por denúncias antecipadas de fraude por parte do ex-presidente e candidato à Casa Branca, Donald Trump.


Os procuradores-gerais de Flórida, Missouri e Texas entraram com ações individuais na Justiça para impedir a entrada de observadores federais em seus estados.
Os dois primeiros tiveram seus recursos indeferidos pelos tribunais, enquanto no Texas o procurador-geral fez um acordo com o Departamento de Justiça para impedir a entrada de observadores nos locais de votação nesta terça-feira.


“Somente o Texas realiza eleições no Texas e não seremos intimidados pelo Departamento de Justiça”, escreveu o procurador-geral do estado, o republicano Ken Paxton, em comunicado anunciando o acordo.


Os observadores devem permanecer fora dos locais de votação e apuração, a uma distância de 30 metros. No entanto, os eleitores podem conversar com eles se desejarem, de acordo com o texto do acordo entre o estado e o governo federal.


O Departamento de Justiça enviou hoje dezenas de funcionários a 86 jurisdições em 27 estados do país para supervisionar se o acesso dos cidadãos às cédulas é respeitado durante a votação.


Um desses locais é o condado de Bexar, no sul do Texas, onde vivem mais de dois milhões de pessoas. O xerife do condado, Javier Salazar, disse à Agência EFE que considera o Departamento de Justiça um “bom aliado”.


“Não consigo imaginar por que alguém não gostaria de ter mais funcionários para nos ajudar a garantir que as urnas estejam seguras”, declarou Salazar.
O xerife reconheceu que há um nível “alto” de ansiedade em comparação com a eleição de 2020, mas disse que o condado tem delegados espalhados por toda a região para garantir que tudo transcorra sem problemas.


As eleições gerais deste ano foram marcadas pela disseminação de teorias da conspiração sobre a integridade do processo, promovidas por legisladores republicanos e pelo próprio Trump.


A ideia infundada de que milhares de migrantes sem documentos tentarão votar nessas eleições levou as autoridades de vários estados, incluindo o Texas, a decidir “fazer uma limpeza” nas listas de eleitores, em alguns casos privando os cidadãos americanos de seus direitos.


As autoridades de inteligência dos EUA enviaram alertas internos a diferentes órgãos do governo federal sobre a ameaça de grupos extremistas que pretendem interromper o processo eleitoral.


O Departamento de Segurança Interna alertou sobre o aumento da ameaça de “violência eleitoral” motivada por teorias da conspiração, de acordo com documentos publicados pela ONG Property of the People. EFE


aaca/ma
 

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