Web se preocupa com comunicado geral para quem pede Ifood
Márcia Piovesan
Os entregadores que trabalham para plataformas digitais se reuniram para protestar contra a precarização das condições de trabalho. A mobilização tem o objetivo de melhorar a situação do serviço e remuneração.
Em São Paulo, os entregadores se reuniram em frente ao escritório do iFood. Eles prometeram paralisar os pedidos do horário de janta de segunda até a noite de terça-feira, 01/04, dia também definido para a mobilização nacional. Porém, as discussões sobre sua continuidade seguiram pela manhã desta quarta-feira, 02/04.
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“Caso o iFood não ceder o que a gente está querendo, nós para quatro dias o país inteiro, mas tem que aliar com os outros estados. Eles sentiram na base mais de dois mil motoboys na frente da empresa (…). A greve vai continuar. Os caras não deram porr* nenhuma, mas eles viram que o movimento foi forte no país inteiro, e nós vamos continuar, porque nós vamos mandar o recado. Não é justo o que eles estão fazendo, fizeram nós de trouxa, responderam porra nenhuma, então a gente vai parar o país inteiro”, anunciou uma pessoa, uma das lideranças da greve de cima do carro de som.
Os entregadores de aplicativos têm uma lista de reivindicações, entre os principais pontos estão: Taxa mínima de R$ 10 para corridas de até 4 quilômetros; Aumento do valor por quilômetro para R$ 2,50; Limitação das entregas com bicicletas a um raio máximo de 3 km; Pagamento integral de taxa por cada pedido, mesmo em entregas agrupadas.
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Web reage
O novo comunicado dos trabalhadores virou assunto nas redes sociais: “Chocada, mas acho super justo“, apoiou uma internauta. “Estão certíssimos”, afirmou outra pessoa. “Desde que meu lanche chegue quente e inteiro, não me importo com o aumento”, disparou a terceira.
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