Notícias
Alabama mantém proibição de cuidados de gênero para jovens trans
Máxima
30/08/2024 13h38
PUBLICIDADE
A lei do Alabama que proíbe cuidados de afirmação de gênero para jovens trans continua em vigor após o 11º Tribunal de Apelações dos EUA se recusar a reavaliar a decisão que mantém a medida. A decisão, tomada na quarta-feira (28 de agosto), representa uma derrota para as famílias de adolescentes trans e médicos que haviam contestado a lei em tribunal.
A legislação do Alabama criminaliza a oferta de tratamentos de afirmação de gênero, como bloqueadores de puberdade, terapia de reposição hormonal (TRH) e cirurgias para jovens trans com menos de 19 anos, impondo penas de até 10 anos de prisão para profissionais de saúde que realizem esses procedimentos.
A juíza federal Robin S. Rosenbaum criticou a decisão, classificando-a como "errada e perigosa", e alertou sobre o precedente que ela pode estabelecer, permitindo que estados proíbam tratamentos médicos essenciais por razões arbitrárias.
Apesar do impacto negativo da decisão, o procurador-geral do Alabama, Steve Marshall, celebrou a manutenção da lei, afirmando que ela protege as crianças de procedimentos "químicos e cirúrgicos que alteram vidas". Em contrapartida, os advogados das famílias envolvidas no processo condenaram a decisão, argumentando que decisões médicas devem ser tomadas pelas famílias e não pelo governo, e destacaram os benefícios comprovados dos tratamentos para os adolescentes trans.
A legislação do Alabama criminaliza a oferta de tratamentos de afirmação de gênero, como bloqueadores de puberdade, terapia de reposição hormonal (TRH) e cirurgias para jovens trans com menos de 19 anos, impondo penas de até 10 anos de prisão para profissionais de saúde que realizem esses procedimentos.
A juíza federal Robin S. Rosenbaum criticou a decisão, classificando-a como "errada e perigosa", e alertou sobre o precedente que ela pode estabelecer, permitindo que estados proíbam tratamentos médicos essenciais por razões arbitrárias.
Apesar do impacto negativo da decisão, o procurador-geral do Alabama, Steve Marshall, celebrou a manutenção da lei, afirmando que ela protege as crianças de procedimentos "químicos e cirúrgicos que alteram vidas". Em contrapartida, os advogados das famílias envolvidas no processo condenaram a decisão, argumentando que decisões médicas devem ser tomadas pelas famílias e não pelo governo, e destacaram os benefícios comprovados dos tratamentos para os adolescentes trans.
Os advogados declararam que continuarão a desafiar a lei e a defender os direitos dos jovens trans e suas famílias, ressaltando que medidas como essa não deveriam existir em um país livre.
A manutenção da lei ocorre em um contexto mais amplo de crescente pressão legislativa sobre a comunidade LGBTQIA+ nos EUA, com mais de 250 novos projetos de lei anti-LGBT+ apresentados apenas nas primeiras semanas de 2024, muitos dos quais visam especificamente pessoas trans.
Por Ezatamentchy
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
PUBLICIDADE