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Deputados pedem investigação em igreja por "cura gay" após morte de Karol Eller
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Deputados pedem investigação em igreja por "cura gay" após morte de Karol Eller

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18/10/2023 17h10
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Na última segunda-feira, 16, os deputados federais Erika Hilton, Pastor Henrique Vieira e Luciene Cavalcante acionaram o Ministério Público Federal pedindo uma investigação contra a igreja Assembleia de Deus de Rio Verde, em Goiás, alegando que a igreja promove a prática de "cura gay".

A instituição foi apontada pelos deputados como a responsável pelo retiro "Maanaim", que oferece serviços para "converter" jovens homossexuais e bissexuais à heterossexualidade.

O local em questão teria sido frequentado pela influenciadora Karol Eller, que morreu na última semana aos 36 anos.

A mulher era próxima do ex-presidente, Jair Bolsonaro, e de sua família. Além disso, Karol trabalhava no gabinete do deputado estadual Paulo Mansur. O falecimento da influenciadora ocorreu um mês após ela anunciar sua "conversão" para a heterossexualidade.

Na representação, os deputados apontam que a prática é encoberta pelo Conselho Federal de Psicologia e sugerem que haja uma ação movida pelos crimes de homotransfobia, tortura psicológica e incitação ao suicídio.

"Os tratamentos de 'cura gay' são verdadeiras práticas de tortura e agressão a toda população LGTBQIAPN+, cuja orientação sexual ou designação de gênero são características inerentes a cada sujeito, sendo impossível sua alteração", disse texto da representação.

Os parlamentares ainda afirmam que o retiro promovido pela igreja também ocorre em outras regiões do país e pedem ao MPF que investigue a entidade, os profissionais, grupos e empresas que estão envolvidos nessa atividade.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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