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5 coisas sobre drogas que não são verdade
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5 coisas sobre drogas que não são verdade

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Mega Curioso
20/04/2022 13h00
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Apesar de tudo o que você já pode ter escutado por aí, é comum que existam informações falsas circulando por todos os cantos a respeito de drogas lícitas ou ilícitas. No fim das contas, muitos mitos e mal-entendidos surgem sobre esse tema e é importante ter em mente o que é real e o que não é.

Pensando nisso, nós decidimos criar uma lista para esclarecer algumas situações e te deixar inteirado sobre o assunto. Veja só cinco coisas obre drogas que simplesmente não são verdade, mas que já foram bastante repercutidas!

1. Drogas e canibalismo

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Em 2012, um norte-americano chamado Rudy Eugene foi preso por atacar um estranho na rua e começar a mastigar seu rosto antes de ser alvejado pela polícia. Segundo os noticiários locais, Eugene teria desenvolvido o gosto por humanos após ter ingerido "sais de banho" — apelido dado para um grupo de drogas sintéticas.

Entretanto, o exame toxicológico não encontrou qualquer resquício de LSD, ecstasy, heroína ou qualquer droga do tipo. A única substância encontrada, por sua vez, foi maconha. E até onde nós sabemos, não é recorrente que usuários de maconha pratiquem ataques canibais pelas cidades.

2. Drogas estudantis

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Algumas drogas são vistas ao redor do mundo como responsáveis por deixar as pessoas mais inteligentes e, por isso, são usadas principalmente no meio universitário. Os exemplos mais comuns são a Ritalina e o Adderall. Esses medicamentos — que surgiram para tratar condições reais de saúde — passaram a ser reconhecidos por aumentar o nível de alerta e afiar o foco por alguns minutos.

No entanto, estudantes que não possuem Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e usam esse tipo de medicamento não estão se ajudando de verdade. De acordo com um estudo de 2016, nenhuma função cognitiva envolvendo tomada de decisão, memória ou fluência verbal foi positivamente afetada por quem tomou esses medicamentos.

3. Poderes da cafeína

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Você pode não parar para pensar sobre o tema, mas a cafeína definitivamente é uma droga lícita que usamos diariamente — tanto que o Brasil é um dos grandes produtores de café no mundo. Inclusive, ela é responsável por enganar o nosso corpo a pensar que não está mais cansado.

Porém, muitas pessoas pensam que tomar café será responsável por te desidratar. A realidade é que a cafeína é um leve diurético, o que pode aumentar a sua vontade de urinar. No entanto, nenhum estudo científico conseguiu comprovar essa hipótese e os níveis de hidratação do corpo não são drasticamente alterados após o consumo da substância.

4. Esconderijo do LSD

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

A dietilamida do ácido lisérgico, popularmente conhecida pelo nome LSD, é uma das mais fortes substâncias alucinógenas conhecidas. Com a expansão do mercado dessa droga nos anos 1960, houve relatos de usuários sentido os efeitos da substância muito tempo depois dela ter sido ingerida.

Uma das teorias para esse fenômeno seria que as moléculas de LSD estariam se alojando na medula espinhal, somente para serem liberadas a hora que quisessem. Entretanto, isso não passa de um enorme mito sobre as drogas. Além disso, esse tipo de efeito colateral da substância é bastante raro e perigoso.

5. Porta de entrada

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Você provavelmente já ouviu por aí que "maconha é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas", certo? Entretanto, esse é um dos mitos mais reproduzidos sobre esse tema. O "cruzamento de drogas" não é exatamente uma exclusividade com os usuários de cannabis — que em grande maioria não usam outras drogas.

Pessoas que costumam escalar para o uso de outras drogas mais pesadas também estão associadas ao consumo de álcool e de nicotina, que não recebem o mesmo rótulo da maconha por serem drogas lícitas.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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