5 crenças erradas que temos sobre o Natal
Mega Curioso
O Natal é uma das datas mais aguardadas pela maioria das pessoas ao longo do ano e traz consigo uma enorme gama de sentimentos: amor, felicidade, nostalgia, empatia e tantos outros que até fica difícil de citar. São tantas gerações comemorando o dia 25 de dezembro que várias tradições e histórias foram sendo passadas entre familiares.
O problema, entretanto, é que nem tudo que contamos a respeito do Natal nesta época do ano é de fato verdade. Por isso, nós fizemos esta listinha com cinco crenças que temos sofre esse feriado e que são erradas. Então, preste atenção!
1. O Polo Norte é uma fortaleza
(Fonte: Shutterstock)
Você provavelmente já ouviu falar que o Papai Noel vive no Polo Norte, onde uma enorme fortaleza de gelo protege a casa dele. Porém, a cada ano que passa essa informação está mais perto de se tornar uma mentira ecológica. Segundo os dados da marinha dos Estados Unidos, a região está cada vez mais perto de se tornar livre de gelo.
Por conta do aquecimento global, o Polo Norte tem sofrido cada vez mais com as mudanças climáticas. Logo, "a fábrica de brinquedos do Papai Noel e sua casa de verão" estão cada vez mais ameaçadas.
2. Tudo sobre os três reis magos
(Fonte: Shutterstock)
Todo Natal nós recebemos representações dos famosos três reis magos que teriam presenteado o menino Jesus no dia de seu nascimento, isso após terem seguido a Estrela de Belém. Por outro lado, essa imagem nunca foi de fato citada pela Bíblia em momento algum.
A história sobre eles aparece somente em Matheus 2:1-12 e, segundo ele, os sábios visitaram o rei Herodes, perguntaram sobre o rei dos judeus e o encontram em uma casa com sua mãe, onde lhe deram ouro, incenso e mirra — e isso é tudo. Nunca é dito que realmente se tratava de três homens ou que eles faziam parte da realeza.
3. Árvores de Natal são um problema ambiental
(Fonte: Shutterstock)
Principalmente nos Estados Unidos (EUA), onde cortar pinheiros reais para usar como árvore de Natal é uma tradição, existe a crença de que essa prática gera um problema para o meio ambiente, e que as pessoas deveriam adquirir apenas versões artificiais da plantas. Contudo, essa opinião não está realmente correta.
Precisamos pensar que esses pinheiros estão sendo cultivados apenas para o benefício da venda e continuam ajudando a diminuir as taxas de carbono enquanto ainda estão vivos; enquanto as árvores artificiais podem gerar grande poluição em sua produção industrial, ou seja, pode até valer a pena comprar uma árvore artificial se você for usá-la a sua vida inteira, mas não é como se a derrubada de pinheiros estivesse contribuindo para o desmatamento no planeta.
4. Taxas de suicídio crescem
(Fonte: Shutterstock)
Existe um consenso de que o número de casos de suicídio aumenta no período do Natal, seja por uma pessoa ter que suportar a dor de passar o feriado longe de uma pessoa querida que faleceu recentemente, seja por simplesmente não ter a mesma alegria que esperava nessa data.
Desse modo, segundo estudos da Universidade da Pensilvânia, os padrões de suicídio baseados nas últimas 3 décadas indicam que os menores índices de morte acontecem em novembro, dezembro e janeiro. O padrão pode ocorrer devido a sentimentos relacionados à comunidade e à família durante a temporada de férias.
5. Renas voadoras
(Fonte: Shutterstock)
Se você já se questionou de onde surgiu a ideia de renas voadoras carregando o trenó do Papai Noel, saiba que o desfecho dessa história pode não ser tão natalino assim. Segundo estudos feitos pelo Sierra College, a história dos animais mágicos surgiu de um ritual xamânico na Sibéria.
Para esses povos, era comum coletar, secar e distribuir versões do cogumelo Amanita muscaria. Esse fungo cresce na base das árvores e tem cor vermelha com manchas brancas — o que poderia explicar a coloração da roupa do Papai Noel. De acordo com os pesquisadores, a história das renas voadoras teria surgido após uma alucinação coletiva causada por cogumelos, que fez algumas tribos contarem histórias sobre como essas criaturas apareciam com seus presentes.