5 dietas populares controversas entre especialistas
Mega Curioso
Embora encontremos pela internet textos do tipo "como perder 5 kg em 1 semana", emagrecer nunca é uma tarefa tão simples assim. Afinal, todo processo de perda de peso envolve uma mudança nos hábitos de alimentação e também na rotina, incluindo exercícios. Por isso, é preciso desconfiar de qualquer pessoa que ofereça atalhos para o sucesso.
Mas como não ser ludibriado por qualquer tipo de dieta maluca que encontramos por aí? Pensando em sua saúde, nós fizemos uma lista com cinco dietas bem populares nos dias de hoje e o que os especialistas nesse segmento pensam sobre elas. Olha só!
1. Jejum intermitente
(Fonte: Pixabay)
Uma estratégia de restrição alimentar severa que tem sido vista como dieta é o jejum intermitente. Essa prática consiste em uma ausência total do consumo de alimentos por uma janela específica de horas, com variações para cada caso. Dessa forma, a pessoa reduziria a quantidade de calorias ingeridas, que dificilmente seriam repostas em outro horário.
Entretanto, esse tipo de restrição pode causar fraqueza, tontura, ansiedade pela falta de ingestão alimentar e compulsão. Além disso, essa dieta é estritamente proibida para mulheres grávidas, uma vez que o jejum por mais de 4 horas pode prejudicar o desenvolvimento do bebê.
2. Low-carb
(Fonte: Pixabay)
Uma dieta low-carb limita o consumo de carboidratos, como açúcares, massas e pães, para 60 a 130 gramas por dia. Para isso, indica-se o consumo de frutas com baixo índice glicêmico, como amora, mirtilo, abacate e coco, como também de proteínas magras, como as de aves, peixes e ovos.
O objetivo da dieta é queimar a gordura estocada como fonte de energia para as atividades diárias, o que antes não era feito pelo consumo alto de carboidratos. Entretanto, vale ressaltar que o menor consumo de carboidratos pode elevar o consumo de gorduras, incluindo as saturadas, levando a um maior risco de problemas cardiovasculares.
3. Cetogênica
(Fonte: Pixabay)
Assim como uma dieta low-carb, uma dieta cetogênica também implica no corte carboidratos, limitando o consumo para menos de 50g por dia. O destaque fica para o consumo de vegetais com baixo índice glicêmico, como a berinjela e a abobrinha, e gorduras oleaginosas, como nozes, amêndoas e castanhas.
Pelo fato de o consumo de proteínas ser um ponto-chave dessas dietas e causar mais sensação de saciedade do que o consumo de carboidratos, é comum que as pessoas diminuam a ingestão diária de calorias. De maneira negativa, dietas de restrição de carboidratos podem gerar dores de cabeça, cãibras, irritabilidade e fadiga na fase de adaptação.
4. Paleolítica
(Fonte: Pixabay)
Uma dieta paleolítica tem resquícios da low-carb, mas seu objetivo principal é replicar a forma como nossos ancestrais se alimentavam, privilegiando alimentos frescos. Essa dieta é baseada em frutas, vegetais, oleaginosas, tubérculos e carnes.
Vertentes mais radicais estimulam o consumo de alimentos crus, mas isso pode ter sérios riscos microbiológicos. Caso seja feita sem muitos extremos, esse tipo de dieta pode ser positiva por diminuir o consumo de produtos ultraprocessados, que costumam ser associados a diversos problemas de saúde.
5. Mediterrânea
(Fonte: Pixabay)
A dieta Mediterrânea é vista como uma das mais equilibradas da lista, principalmente por ter foco em metas de emagrecimento a longo prazo, foco na saúde do coração e longevidade. O nome surgiu graças a um estudo feito na década de 1950, o qual constatou que países litorais no mar Mediterrâneo, como a Grécia e a Itália, tinham taxas de doenças cardíacas bem menor do que os demais.
Essa estratégia alimentar se baseia principalmente no consumo de alimentos vegetais, cereais, azeite, grãos integrais e frutos do mar, em especial os peixes gordos, como o atum e o salmão — considerados boas fontes de proteína e ricos em ômega-3.