6 inovações humanas que foram inspiradas em aranhas
Mega Curioso
Inspirado nas particularidades das aranhas, a Ciência vem desenvolvendo os mais curiosos e fantásticos tipos de projetos, muitos deles com grande potencial de aplicabilidade na rotina humana. E apesar desses animais parecerem assustadores e possuírem habilidades que, em várias circunstâncias, podem ser fatais, seu organismo contém características que, se bem aproveitadas, podem oferecer algo muito além do imaginável, chegando até mesmo a salvar vidas.
Conheça abaixo algumas das inovações baseadas em propriedades das aranhas e descubra como algumas delas já vêm mudando o mundo ao nosso redor.
1. Fita adesiva cirúrgica para superfícies úmidas
(Fonte: MIT / Reprodução)
Desenvolvida por cientistas do MIT, a fita adesiva cirúrgica para superfícies úmidas é uma evolução do band-aid tradicional que é capaz de se aderir a regiões molhadas. O projeto, baseado na propriedade de absorção de água das teias de aranhas e em sua habilidade de agarrar insetos, consiste em um item dupla-face que contém ácido poliacrílico, substância que cria uma ligação reforçada e permite a rápida cicatrização de feridas, até mesmo em casos cirúrgicos.
2. A resistente armadura Kevlar
(Fonte: Washington University / Reprodução)
O polímero leve e extremamente resistente utilizado em coletes à prova de balas, escudos, capacetes e em outros acessórios de proteção, ganhou uma evolução promissora nas mãos de pesquisadores da Universidade de Washington, tendo como padrão a seda produzida por aranhas-tecedeiras-de-seda-dourada. O material dos aracnídeos possibilita que, em vez de trinta e três camadas de Kevlar utilizadas comumente pelos acessórios de defesa, apenas quatro já passem a trazer resultados eficientes que atraiu até mesmo a atenção do Exército norte-americano, que já vem investindo no projeto.
3. Gel BZ371: o Viagra 2.0
(Fonte: The Sun / Reprodução)
As toxinas da aranha-de-bananeira, considerada uma das aranhas mais venenosas do mundo, serve como base para a produção de um gel para ereção mais eficiente que o Viagra , trazendo resultados em menos de 30 minutos e sem a necessidade de estímulos ou o surgimento de efeitos colaterais. Segundo os fabricantes do gel BZ371, nome provisório dado para o produto, sua duração no corpo humano chega a garantir até uma hora de excitação.
4. Conjunto de teias do Homem-Aranha
(Fonte: Built IRL - YouTube / Reprodução)
Um engenheiro mecânico e youtuber sul-africano, JT, conseguiu criar lançadores de teias similares aos utilizados por Peter Parker nos desenhos animados, porém em um modelo mais robusto de braçadeira e incrivelmente funcional. Para isso, o criador combinou cilindros de metal com um longo cabo embutido em ganchos que podem se agarrar a barras de ferro através de finas cordas, movidos a propano comprimido — gás combustível de fogão convencional e motores de automóveis — e a "um dispositivo de ignição personalizado".
5. Veneno de aranha como tratamento alternativo na medicina
(Fonte: New Atlas / Reprodução)
Para ajudar pessoas com dores crônicas e neuropáticas, pesquisadores da Universidade de Queensland descobriram moléculas no veneno da aranha-golias-comedora-de-pássaros que podem ser transformadas em mini proteínas aderentes de células receptoras da dor. Segundo os especialistas, a substância criada pelo maior aracnídeo do mundo — em massa corporal — inibe os efeitos colaterais da erupção cutânea, prisão de ventre, náusea, dificuldade respiratória e até mesmo vícios, graças a uma particularidade que envolve a membrana celular em torno dos receptores da dor, caso seja utilizada na proporção correta.
6. Teias reflexivas de vidros
(Fonte: Arnold Glas / Reprodução)
A empresa alemã Glaswerke Arnold desenvolveu o Orinlux Bird Protection Glass, material aplicado em vidros e capaz de refletir a luz ultravioleta. Inspirado nas próprias teias de aranhas, que normalmente atraem presas com a habilidade de reparar a iluminação UV, o revestimento visa combater os altos índices de colisões de pássaros em arranha-céus , já que as aves conseguem visualizar os comprimentos de onda entre 200 e 400 nanômetros, e vem sendo distribuído por países da Europa e nos Estados Unidos como medida de redução de danos.