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6 maneiras pelas quais as Grandes Navegações impactaram o mundo
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6 maneiras pelas quais as Grandes Navegações impactaram o mundo

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Mega Curioso
15/03/2022 15h30
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Nenhum historiador discute: as Grandes Navegações foram um acontecimento marcante para a humanidade. A chegada à América deu início a um período de desenvolvimento de uma nova forma de enxergar o mundo na sociedade ocidental.

É possível dizer, ainda, que elas reforçaram a política monetária na Europa e impulsionaram o capitalismo. Mas esse processo de exploração do Oceano Atlântico também trouxe outros impactos para a humanidade além de apresentar novas rotas marítimas para a Ásia ou bens materiais, e nós podemos provar.

1. Inseriu o tabaco na Europa

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Pois é, o tabaco tem origem nas Américas, onde era cultivado pelos indígenas. A hipótese mais aceitas entre historiadores é que a planta teria surgido nos Andes Bolivianos, difundindo-se, posteriormente, pelo território que compreende o Brasil atual, sendo plantado sobretudo pelos Tupi-Guaranis.

A primeira vez que um europeu viu alguém fumar foi em 1492, com a chegada de Cristóvão Colombo. Estima-se que as primeiras mudas de tabaco tenham chegado à Europa em 1530, através de exploradores envolvidos com as Grandes Navegações.

2. Mostrou o cacau

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Com mais de 3 mil anos de domesticação e plantações percorrendo do México à porção tropical da América do Sul, o cacau era consumido originalmente como uma bebida amarga. Quem reconheceu o potencial da planta e a levou para a Europa foi Hernán Cortês, por volta de 1526.

No continente europeu, passaram a adicionar açúcar, canela e anis, para tornar a bebida menos amarga. Foi sua chegada na França e Itália, já no século XV, que tornou a bebida popular e fez o chocolate ser considerado, também, como um alimento.

3. Evoluiu a bússola magnética

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Registros históricos indicam que a bússola teria sido criada na China, próximo ao fim do século I. Porém, foi o navegador italiano Flavio Gioia, em 1302, quem acrescentou a rosa dos ventos em sua base.

Por fim, no século XVI, o cartógrafo português d. João de Castro foi quem percebeu a interferência externa de objetos metálicos no comportamento da agulha, o que levou ao desenvolvimento de uma estrutura que isolasse o conjunto, tornando ela semelhante às bússolas atuais.

4. Aprimoramento dos navios

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Especialistas em navegação afirmam, até os dias de hoje, que as Caravelas, ainda que pareçam simples, foram fundamentais às Grandes Navegações. Isso porque eram muito baratos para serem construídos, rápidos, manobráveis e navegáveis.

Foram criadas no século XV e dominaram os mares por mais de 100 anos. Não à toa, seu sucessor, o galeão, é considerado uma atualização das caravelas, verdadeiras fortalezas flutuantes. Em conjunto, ambos diminuíram o Atlântico e expandiram o mapa do mundo.

5. Influenciou a gastronomia europeia

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Pense nas macarronadas com a família aos domingos. A pizza dos sábados. Aquela comida indiana do restaurante que você tanto gosta. Ou os fish and chips que comeu pelas ruas de Londres em sua última viagem. Nada disso seria como é se não fossem os exploradores.

Isso porque o tomate, presente nas massas, foi trazido dos Andes da América do Sul, México e Mesoamérica pelos espanhóis. Batatas? Também foram os espanhóis que a levaram da região que compreende Peru e Bolívia para a Europa. Até as pimentas que os indianos tanto amam saíram de solo americano.

6. Redefiniu a riqueza

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Ninguém está afirmando que não havia ricos na Europa - até porque eles existiam, assim como a miséria. O que mudou com as Grandes Navegações foi o enorme fluxo de ouro e prata que saiu do chamado Novo Mundo em direção à Europa.

Se antes era a posse da terra que determinava a riqueza, agora era a quantidade de ouro e prata que você possuía. E ela chegava abundante, ao ponto de fazer o valor das propriedades cair, e até as dívidas caíam, já que muitos dos trabalhadores dos navios, por exemplo, que nem eram ricos, também recebiam, coletavam ou roubavam ouro e prata. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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