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6 mistérios por trás da BlackRock, a gigante gestora de ativos
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6 mistérios por trás da BlackRock, a gigante gestora de ativos

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Mega Curioso
27/04/2022 22h00
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Sediada em Nova Iorque, a BlackRock é uma empresa gestora de investimentos global, que opera especialmente ativos e gestão de risco. Fundada em 1988, administra um patrimônio de US$ 8 trilhões, equivalente a quase metade do PIB dos Estados Unidos.

Ela gere recursos de governos, fundos de pensão, fundos soberanos, entre outros, sendo dos principais acionistas de empresas como a Apple e ExxonMobil, por exemplo. Mas a forma silenciosa como atua no mercado financeiro levanta uma sombra de desconfiança. Entenda as razões em 6 fatos.

1. Por que não se ouve falar na BlackRock?

Já ouviu falar sobre a BlackRock? Pois é, assim como você, a maioria das pessoas nem sequer sabe da existência da empresa, uma gigante do mercado financeiro.

Uma das alegações para que isso ocorra é que a empresa possui participação nas principais empresas de mídia dos Estados Unidos, como CNN, CBS, Fox, Disney e Comcast , gigantes internacionais da comunicação. Parece ser uma maneira eficaz de manter-se fora do radar.

2. É acionista em empresas concorrentes

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Como possui participação em inúmeras empresas, a BlackRock acaba por criar uma situação inusitada: tem ações em empresas concorrentes em vários segmentos.

Não é exagero nosso, a gigante do mercado financeiro detém quase um terço das ações da Coca-Cola e da Pepsi , por exemplo. E não para por aí, ela também está presente em outras concorrentes: na Boeing e Airbus; na Expedia e Skyscanner ; na Apple e Microsoft.

3. Tem participação em todas as farmacêuticas dos EUA

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

O setor de saúde é repleto de críticas nos Estados Unidos. Seja pelo alto valor dos planos de saúde, seja pelos tratamentos caros aos quais a população não consegue arcar na maioria dos casos. E essa é uma realidade da qual as gigantes farmacêuticas não escapam.

O que nem todo mundo tem conhecimento é que a BlackRock está por trás de quase todas as gigantes do setor, entre elas as três maiores do mercado norte-americano: Pfizer , Johnson & Johnson e Merck.

4. A BlackRock não é regulada

Como não se trata de um banco, a BlackRock conseguiu contornar a legislação norte-americana que regulamenta os bancos. Isso porque não há nada na lei que fale sobre gestoras de ativos, atividade ramo da empresa. Acontece que bancos que também atuam nesse segmento e ultrapassem a marca de US$ 50 bilhões em ativos são regulados pelo Tesouro Nacional.

Há uma pressão no Senado norte-americano para que se crie uma lei separada ou se inclua empresas como a BlackRock na atual legislação. Afinal de contas, estamos falando de uma empresa que controla ativos 200 vezes acima do valor determinado pelo governo local para marcação cerrada sobre bancos.

5. Opera de modo controverso em outros países

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

A gigante financeira opera fora dos Estados Unidos, inclusive no Brasil, e suas atividades nesses países também são consideradas controversas. Isso porque a BlackRock, quando vai se instalar em uma nova nação, costuma se aproximar do governo central.

Ela toma essa medida visando criar laços que facilitem sua entrada, evite supervisão governamental e lhe permita obter vantagens. No Canadá e no México, por exemplo, suas participações em iniciativas públicas foram altamente criticadas, pois beneficiariam excessivamente a empresa, lesando os países.

6. Seus investidores são desconhecidos

Ao acessar o site da BlackRock você vê a imagem de seu CEO, Larry Fink, e várias mensagens a respeito dos valores da marca. Entretanto, pouco se sabe sobre os nomes que a conduzem, isso porque a divisão de suas ações é controversa.

Oficialmente, quatro investidores são seus donos, porém, quando se analisa a propriedade desses acionistas, nota-se que a própria BlackRock possui participação nestas empresas. E mais, uma das acionistas é de capital fechado, ou seja, não negocia ações na Bolsa de Valores e, consequentemente, não precisa deixar exposto quem são seus proprietários. Muito mistério para uma empresa que conduz tanto dinheiro e é aliada de tantos governantes.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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