6 monstros que foram criados para o cinema
Mega Curioso
Desde suas origens, a indústria cinematográfica de Hollywood vem adaptando obras literárias e narrativas perpetuadas além do tempo, apostando em histórias que alteram algumas das principais características de personagens clássicos, e lhes concedam um pouco de originalidade. Isso aconteceu muito durante a Era de Ouro do cinema e foi a iniciativa responsável por criar tendências, especialmente entre monstros e seres sobrenaturais da metade do século XX, que tiveram seus mitos reinterpretados por outro ponto de vista.
Conheça abaixo alguns dos principais mitos de monstros criados por Hollywood.
1. Vampiros queimam se expostos ao sol
(Fonte: Cinematography / Reprodução)
A origem da fraqueza vampírica foi revelada em Nosferatu, de 1922. O longa alemão de F. W. Murnau foi a primeira obra artística que mostrou vampiros morrendo queimados após serem expostos à luz do sol. Vale lembrar que no clássico Drácula, publicado em 1897 por Bram Stoker, os monstros se sentiam enfraquecidos quando caminhavam durante o dia, mas não os levava à morte instantânea.
2. Frankenstein é verde e tem parafusos no pescoço
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
Segundo Mary Shelley, autora do Frankenstein clássico de 1818, o gigante de laboratório tinha a pele amarela, e não verde. Porém, com o lançamento de A Noiva de Frankenstein (1935), e com as limitações técnicas de maquiagem da época, a criatura ganhou tonalidades verdes que acabaram tornando-se oficiais na filmografia. Além disso, os criadores de Frankenstein (1931) inseriram parafusos no pescoço do personagem com a intenção de enfatizar a concepção elétrica dele, algo que nunca havia sido mencionado anteriormente em qualquer conteúdo.
3. Pessoas são transformadas após serem mordidas por lobisomens
(Fonte: Flickr / Reprodução)
A ideia de transformar pessoas em lobos gigantes após serem mordidas foi oficialmente apresentada em O Lobisomem de Londres (1935) como explicação à origem do mito da lua cheia. A proposta, que pegou carona na lenda dos vampiros , tornou-se história oficial para Hollywood e passou a ser amplamente utilizada, em filmes como Van Helsing - O Caçador de Monstros (2006), Amaldiçoados (2005) e Anjos da Noite (2003).
4. Zumbis são lentos e comem cérebros
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
A Noite dos Mortos-Vivos (1968), clássico de John Romero, popularizou os zumbis no cinema e mostrou que os seres andam de forma pesada, arrastada e sem ritmo. Porém, em 1985 na comédia A Volta dos Mortos-Vivos, foi sugerido que cérebro humano funciona como uma espécie de analgésico para os monstros e que ingeri-lo é o primeiro objetivo das criaturas. Anos depois, o cinema consertou esses conceitos e lançou filmes que mostravam zumbis velozes e que se alimentavam de qualquer tipo de carne humana.
5. Drácula usa um medalhão
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
O medalhão ou qualquer outro adereço nunca havia sido mencionado em qualquer obra que tratasse do visual de Drácula. Foi então que com a chegada do filme Drácula (1931), o monstro passou a utilizar um misterioso medalhão com ares supersticiosos, adereço que se tornou característica definitiva do vampiro. Curiosamente, o acessório ganhou réplicas que foram amplamente vendidas para fãs em sites de varejo e personalização.
6. Bruxas têm a pele verde
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
Até a primeira metade do século XX, as bruxas eram retratadas como humanas com peles comuns. Foi o lançamento de O Mágico de Oz (1939) que mudou essa concepção ao apresentar uma antagonista com verruga e pele esverdeada, mudando as características reveladas pelo escritor original da obra, Frank L. Baum (1856-1919), criando uma tendência que seria levada para as décadas seguintes do cinema.