9 casos assustadores de filhos que mataram os pais
Mega Curioso
Infelizmente, não são raros os casos de psicopatas que acabam matando os próprios pais (ou mandando matar), como no famoso caso de Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos, retratado nos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, ambos de 2021. Confira a seguir outras histórias de assassinos que tiraram a vida de seus genitores.
1. A queda do herói
Quando criança, Stacey Lannert tinha uma relação ótima com o seu pai, o considerando um verdadeiro "Super-Homem". Porém, à medida que crescia, Stacey começou a perceber que a sua irmã mais velha era constantemente agredida pelo pai, que chegou a jogar a jovem de uma escada. Assim que Stacey completou 8 anos, ela também passou a ser agredida, tanto física quanto sexualmente.
Stacey Lannert
Em 1990, já com 18 anos, a jovem encontrou o pai dormindo bêbado no sofá, pegou um rifle e decidiu que iria colocar fim a sua vida. Ainda sem coragem, ela fechou os olhos e atirou. A bala acabou atingindo o ombro de Thomas que, assustado, implorou por socorro. Stacey então deu o tiro fatal.
Ela confessou o crime e foi condenada à prisão perpétua. Entretanto, em 2009, após um período de investigações, seus advogados conseguiram transformar sua sentença em trabalho voluntário. O promotor envolvido no caso acredita que a sua libertação foi um erro e que a jovem mentiu sobre o abuso para receber a herança de U$ 500 mil.
2. Infância conturbada
O jovem Larry Swartz enfrentou uma infância conturbada e extremamente difícil, tendo sido abandonado logo após o seu nascimento e passado por diversos lares adotivos. Sua última família, composta pelo casal Robert e Kathryn Swartz, além de outros dois irmãos adotivos, era extremamente religiosa e rígida.
Robert e Kathryn Swartz, assassinados pelo filho adotivo
Os conflitos na casa eram constantes e as discussões sobre pontos de vista eram acaloradas. Em 1984, Larry chamou a polícia e notificou sobre o assassinato de seus pais, que teriam sido espancados e esfaqueados. O jovem contou aos oficiais que o culpado pelo crime era o seu irmão Michael, que tinha problemas mentais. Porém, durante as investigações, os encarregados descobriram provas suficientes para comprovar que Larry havia sido o verdadeiro culpado, então ele foi sentenciado a 20 anos de prisão.
Surpreendentemente — ou não —, Michael foi condenado por assassinar um homem durante um assalto em 1991.
3. Inspiração macabra
Quando uma mulher foi encontrada morta em sua própria casa, a polícia não imaginava que o culpado seria o seu próprio filho, Daniel Bartlam, de apenas 14 anos. Inspirado por uma novela britânica, o jovem matou a mãe com um martelo, encharcou o quarto com gasolina e então ateou fogo na casa.
Daniel Bartlam
Questionado pela polícia, Daniel disse que um invasor teria cometido o crime, mas, assim que investigaram o computador do jovem, encontraram a história que o inspirou. As provas foram suficientes para legitimar a culpa do adolescente, que foi condenado à prisão perpétua.
4. Falta de amor
O jovem Greg Ousley não podia dizer que tinha pais fisicamente abusivos, mas ele simplesmente não sentia nenhum afeto por parte deles. Com um pai alcoólatra e uma mãe emocionalmente instável, Greg se sentia abandonado, e a situação piorou muito quando ele viu a sua mãe beijando o melhor amigo do pai.
Greg Ousley
Ele tentou conversar com os dois sobre como estava se sentindo, mas o seu desabafo só serviu para afastá-los ainda mais. Percebendo que a situação nunca mudaria, Greg, que estava entregue à depressão, decidiu matar os seus progenitores. No dia 27 de fevereiro de 1993, ele pegou a espingarda do pai e atirou na cabeça dele. Depois, seguiu a mãe enquanto ela tentava alcançar o telefone e a matou também.
Ele abandonou a casa e foi até a casa de um amigo confessar o crime. Inesperadamente, Greg voltou para a casa, ligou para a polícia e disse que não fazia ideia do que tinha acontecido, já que estava fora de casa o dia todo. Ele só não contava com a revelação de seu amigo, que contou aos oficiais sobre a sua culpa no crime. Greg foi julgado como adulto e condenado a 60 anos de prisão.
5. Amityville brasileiro
Em 2013, um crime bárbaro teve repercussão nacional: o assassinato da família Pesseghini. Caso você não se lembre, a investigação apontou que o jovem Marcelo Pesseghini, de apenas 13 anos, teria matado os pais, a avó, a tia-avó e, posteriormente, cometido suicídio.
Família Pesseghini
Supostamente, o adolescente teria se inspirado em um famoso episódio de 1974, que deu origem a “Terror em Amityville”, quando Ronald DeFeo resolveu assassinar os pais e os irmãos e se suicidar.
Na noite de 4 de agosto de 2013, Marcelo pegou a pistola do pai, que era policial, e matou os membros da família. No dia seguinte, escondeu a arma na mochila e foi até a escola, como de costume. Ao retornar à casa, teria cometido suicídio.
Apesar de as investigações apontarem o adolescente como culpado, a família ainda luta para reabrir o caso e provar a inocência de Marcelo. Teorias afirmam que policiais corruptos ou membros do crime organizado seriam os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
6. Sem regras
Não é incomum encontrarmos adolescentes insatisfeitos com as exigências e regras impostas pelos pais, mas os jovens Jeffrey, de 14 anos, e Robert Dingman, de 17, levaram isso muito a sério. Durante algum tempo, os irmãos pensaram em maneiras de aniquilar os pais, considerando métodos como envenenamento e afogamento. No dia fatídico, os adolescentes resolveram usar uma arma e Jeffrey deu os primeiros tiros, ferindo gravemente os pais. Robert concluiu o crime e os dois esconderam os corpos em sacos de lixo e os deixaram no sótão.
Jeffrey Dingman
Em seguida, eles chamaram vários amigos para uma grande festa na casa, alegando que os pais estariam viajando. Quando a mãe e o pai não apareceram em seus respectivos empregos, os colegas chamaram a polícia, que descobriu os assassinatos.
Apesar de todas as evidências comprovando a participação dos dois, um dos promotores conseguiu um acordo com Jeffrey para testemunhar contra o irmão. Assim, o caçula foi condenado a 30 anos, enquanto Robert pegou prisão perpétua.
7. Amor proibido
Em 2003, Alan e Diane Johnson foram achados mortos. O casal havia sido baleado por um rifle em casa e, assim que a polícia chegou à cena do crime, encontrou a filha Sarah, de 16 anos, bem. Durante as investigações, os oficiais colocaram como principal suspeito do crime o imigrante Bruno Santos, que tinha um relacionamento com a jovem.
Sarah Johnson
Porém, não foi preciso muito para descobrir que a própria adolescente havia assassinado os pais, por eles serem contra o seu namoro. Ela foi condenada à prisão perpétua.
8. Disputa pela herança
No dia 28 de março de 2004, o jovem Gil Rugai, de 21 anos, arrombou a casa do pai em São Paulo e atirou cinco vezes em Luiz Carlos e seis vezes na namorada dele, Alessandra. Em 2013, ele foi condenado a 33 anos de prisão pelo duplo homicídio, mas ainda nega ter cometido o crime. Acredita-se que Gil tenha assassinado o pai após ser afastado da administração de uma produtora de vídeo que pertencia à família.
Gil Rugai
9. Cansada dos abusos
Em mais um caso nacional, Severina Maria da Silva, de 37 anos, matou o pai a facadas, em Pernambuco. Ela afirmou que foi abusada durante anos e teve 12 filhos com ele. O assassinato aconteceu quando ele tentou estuprar uma de suas filhas-netas.
Severina Maria da Silva
O julgamento aconteceu em 2011, e Severina foi absolvida.
10. O mais famoso
Suzane von Richthofen fez parte de um dos crimes mais comentados e conhecidos do país. Ainda presente na mídia, Suzane não se enquadra diretamente na lista por não ter assassinado os pais com as próprias mãos, mas merece ser citada pela importância do caso.
Suzane von Richthofen
Em 31 de outubro de 2002, a filha mais velha do casal Richthofen abriu as portas da mansão da família para um dos crimes mais chocantes do país: o assassinato brutal de seus pais. O casal Manfred e Marísia foi morto com marretadas na cabeça pelo namorado e pelo cunhado de Suzane, os irmãos Cravinhos.