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Auschwitz: o que aconteceu lá após a Segunda Guerra Mundial?
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Auschwitz: o que aconteceu lá após a Segunda Guerra Mundial?

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Mega Curioso
21/02/2022 17h00
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No dia 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas invadiam o campo de concentração de Auschwitz, no sul da Polônia, onde cerca de 1,1 milhão de pessoas foram exterminadas pelo Holocausto durante o regime nazista. Ao chegar no local, os soldados encontraram alguns sobreviventes que haviam sido torturados e estavam extremamente fracos.

Estima-se que somente 7 mil sobreviventes foram resgatados do lugar, mas em condições de saúde e psicológicas — entre eles 500 crianças. Auschwitz é conhecida por ter sido o maior campo de extermínio montado pelas tropas de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. Mas o que foi feito com ele após o fim do conflito armado? Entenda!

História de Auschwitz

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A grande maioria das pessoas que foram levadas até Auschwitz-Birkenau eram judeus provenientes da Hungria, Polônia, Itália, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Croácia, Rússia, Áustria e Alemanha. Eles chegavam ao local dentro de vagões de trens sem janelas, banheiros ou qualquer fonte de comida.

Nos primeiros dias, as tropas nazistas dividiam os recém-chegados em dois grupos: os que estavam aptos a trabalhar e os que deveriam ser mortos no mesmo momento. Com condições higiênicas muito precárias e alimento extremamente escasso, muitos sucumbiam antes mesmo de serem executados pelos alemães.

Grande parte dos prisioneiros eram mortos por fuzilamento ou nas câmaras de gás Zyklon-B. Com o avanço da guerra, a Alemanha Nazista decidiu expandir o lugar e construiu Auschwitz 2-Birkenau e posteriormente Auschwitz 3-Monowitz, onde existia uma fábrica de borracha sintética. Quando Auschwitz foi libertado, havia mais de 40 campos e subcampos. 

Fim dos campos de concentração

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Com a Segunda Guerra Mundial basicamente perdida, os alemães se preparavam para evacuar os campos de extermínio e realizaram uma operação de "queima de arquivo". Enquanto a URSS marchava para dominar as regiões ocupadas pelo nazismo na Polônia, o Terceiro Reich procurava desmantelar suas áreas de matança.

Vários dos edifícios onde foram construídos os campos de concentração foram queimados até o chão — os incêndios duraram dias. Nos últimos dias, os oficiais alemães conseguiram tirar um grupo de 56 mil pessoas de Auschwitz, que retornariam a Alemanha.

Os prisioneiros teriam que marchar a pé e quem ficasse para trás seria morto. Desnutridos e inadequadamente vestidos, eles foram sujeitos a massacres aleatórios. Na chamada "marcha da morte", cerca de 15 mil pessoas foram executadas. Os mais moribundos foram deixados no campo de extermínio para morrer.

A libertação de Auschwitz

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Quando o Exército Vermelho pois seus pés em Auschwitz, apenas milhares de roupas e toneladas de cabelo humano foram encontradas junto dos sobreviventes. Os prisioneiros tinham sido abusados psicologicamente de tamanha forma que foi preciso tempo para que os soviéticos conseguissem convencê-los de que os nazistas realmente haviam ido embora.

Muitos poloneses e tchecos que moraram próximos à região ou das rotas de evacuação se voluntariaram a ajudar nesse processo. Como parte de ajuda humanitária, os judeus aprisionados ali receberam água e alimento para tentar recuperar gradativamente o estado de saúde.

Pessoas em várias localidades foram homenageadas após a guerra com a medalha Israel Justo entre as Nações do Mundo por ajudar os fugitivos a sobreviver até a libertação. Por terem sido uns dos poucos campos de extermínio que permaneceram quase intactos após a retirada nazista, Auschwitz e Majdanek foram preservados como museus.

Esse projeto foi estabelecido pelo Parlamento da Polônia em 1947, servindo como uma forma de relembrar todos os horrores vivenciados durante o Holocausto e uma marca histórica do genocídio cometido por Adolf Hitler e companhia.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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