Conheça o mascote das Olimpíadas de Tóquio
Mega Curioso
Todos os eventos esportivos de grande porte precisam de um mascote: um simpático personagem que simboliza os jogos — e que será estampado em milhões de produtos para venda, é claro. Com as Olimpíadas de Tóquio não haveria de ser diferente, então conheça os mascotes Miraitowa e Someity.
Olympics/Reprodução
O personagem azul é Miraitowa, o mascote dos Jogos Olímpicos. O desenho segue o padrão xadrez azul escuro do logotipo Tokyo 2020 — que, por sua vez, foi criado para simbolizar o misto de respeito às tradições e a modernidade do Japão.
O nome é uma combinação das palavras japonesas "mirai", que significa futuro, e "towa", que quer dizer eternidade. De acordo com a organização, a personalidade de Miratowa representa o provérbio japonês "aprenda com o passado e desenvolva novas ideias".
Imagem: Olympics/Reprodução
Já a personagem cor-de-rosa ao lado é Someity, a mascote dos Jogos Paralímpicos. Ela também segue o padrão xadrez da logo, mas tem outra cor e esse nome para simbolizar as cerejeiras tão comuns no Japão — someiyoshino é uma espécie dessa árvore.
Someity também tem um duplo sentido com a frase em inglês "so mighty" ou tão poderosa, em português. Ela tem uma capa para voar e flores de cerejeira nos lados do rosto, que lhe dão superpoderes.
Esses mascotes foram escolhidos depois que mais de 2.000 propostas foram enviadas para o comitê organizador e três chegaram a uma disputa final. Quem decidiu a parada foram as crianças japonesas, que votaram na dupla Miraitowa e Someity.
Imagem: Olympics/Reprodução
O primeiro mascote olímpico foi um cachorrinho de verdade, Smoky, que nasceu na Vila Olímpica antes dos Jogos de Los Angeles 1932 e foi adotado pelos atletas.
Dito isso, o primeiro personagem criado para ser associado às Olimpíadas foi Waldi, mascote de Munique 1972. Um cachorrinho daschund (salsicha), Waldi representava três características que os atletas devem ter: resistência, tenacidade e agilidade.
Os mascotes das Olimpíadas se tornaram mais importantes depois do ursinho Misha, que ganhou desenhos animados e teve grande presença nas cerimônias dos jogos de Moscou 1980. A cena de Misha chorando na cerimônia de encerramento é antológica.
Desde então, águias (Los Angeles 1984), tigres (Seul 1988), cachorros (Barcelona 1992), ornitorrincos (Sydney 2000) e crianças (Atenas 2004) serviram de inspiração para os mascotes das Olimpíadas. Londres 2012 talvez seja o mais estranho: Wenlock era uma gota de ferro (???) com uma câmera como olho. Já os mascotes da Rio 2016 eram bem legais: Vinícius era um animal híbrido que representava a variedade da fauna brasileira, enquanto Tom, o mascote paralímpico, era uma planta que representava a flora.
Imagem: EBC/Reprodução