Oksana Chusovitina, a ginasta que se aposentou após 8 Olimpíadas
Mega Curioso
O ano era 1992 e Oksana Chusovitina fazia a sua estreia em Jogos Olímpicos na cidade de Barcelona, na Espanha. Essa também seria a primeira e única vez que competiria pela antiga União Soviética (URSS), mas estaria longe de ser a sua única participação nas Olimpíadas.
Após ter realizado três anúncios de aposentadoria — Sydney 2000, Londres 2012 e Rio 2016 — Chusovitina decidiu finalmente dar um ponto final na vida de ginasta e fez sua despedida das competições em Tóquio 2020, sendo reverenciada pelas pessoas que estavam presentes no local. Vamos conhecer um pouco mais sobre a história dessa lenda do esporte.
Trajetória na ginástica
(Fonte: Internet/Reprodução)
Oksana Chusovitina não teve a história mais vitoriosa das Olimpíadas — foram oito participações e somente duas medalhas. Entretanto, com toda a certeza foi um dos enredos mais curiosos que o torneio já registrou. Durante suas participações, a ginasta chegou a defender três bandeiras diferentes: União Soviética, Uzbequistão e Alemanha.
Aos 17 anos, conquistou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992 pela URSS. Depois da dissolução do Estado soviético, representou o Uzbequistão nos eventos de 1996, 2000 e 2004. Em 2006, tornou-se cidadã alemã e com essa bandeira participou das Olimpíadas de Pequim 2008, onde foi medalhista de prata, e das Olimpíadas de Londres 2012.
Dois anos após sua segunda aposentadoria oficial, Chusovitina decidiu voltar aos campeonatos, mas novamente representando o Uzbequistão. Aos 46 anos, tornou-se a ginasta feminina mais velha a competir em uma Olímpiada em toda a história. Apesar do singelo 14º lugar, seu feito deixou muitos impressionados.
Próximos passos
(Fonte: Internet/Reprodução)
Mesmo após oito Olimpíadas e incontáveis idas e vindas no esporte, Oksana garante que não pretende abandonar a ginástica de uma vez por todas após a terceira aposentadoria. Em declaração para a imprensa, a atleta revelou que tem planos de abrir uma academia de ginástica em Tashkent, capital do Uzbequistão.
O objetivo dela é conseguir inspirar outras ginastas com sua história de vida a irem mais longe. "Se eu for um modelo para uma ou duas outras atletas mulheres que olhem para mim e decidem prolongar sua longevidade no esporte, estou honrada", ressaltou.
Quanto a possibilidade de retorno, Chusovitina garante que Tóquio foi sua última participação e explicou que a decisão foi tomada pensando em sua família. “Quero passar mais tempo com meu filho. Ele vai para a universidade esse ano, na Itália, e quero estar perto”, declarou.