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Os 50 anos de atrocidades cometidas por Fidel Castro
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Os 50 anos de atrocidades cometidas por Fidel Castro

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Mega Curioso
17/11/2021 20h03
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Ao longo de 50 anos, Fidel Alejandro Castro Ruz, popularmente conhecido como Fidel Castro, governou a República de Cuba, sua terra natal, entre 1959 e 2008, consagrando-se como uma das maiores figuras políticas do século XX.

O nacionalista e marxista-leninista faleceu em 25 de novembro de 2016, em Havana, entrando para a lista dos grandes líderes que já passaram pela Terra, causando uma comoção em massa de seus milhares de apoiadores. Mas como ele será lembrado? Será que por acabar, por exemplo, com a hegemonia dos Estados Unidos sobre Cuba e construir uma sociedade mais igualitária em que cubanos tivessem acesso aos melhores serviços de educação e saúde da América Latina, ou por manter o país isolado, reprimido e subdesenvolvido, transformando-o em um local nada propício para os jovens?

Seja como for, em anos no poder, o ditador conseguiu construir um império de sujeira, recheado de mortes e repressão. O que foi elencado abaixo não chega a 1% de todos os crimes e violações cometidas pelo regime de horror desempenhado pelo homem.

O débito de um legado

(Fonte: Prepara Enem/Reprodução)(Fonte: Prepara Enem/Reprodução)

A insatisfação com a ditadura de Fulgêncio Batista e a grande influência norte-americana em Cuba, disparou a Revolução Cubana, em 1953, liderada por Fidel, causando execuções, prisioneiros políticos, vigilância e censura. Isso porque, apesar de a revolução não ter se baseado em uma ideologia socialista, ela acabou se alinhando ao comunismo soviético extremo.

A ambivalência marcou o governo do ditador que, enquanto fornecia saúde e educação gratuitas, seu aparato de segurança controlava e intimidava seu povo de todas as formas possíveis. Ao longo de 5 décadas que a Anistia documentou o estado dos direitos humanos em Cuba, foi registrado uma campanha implacável contra aqueles que se atreveram a falar contra as políticas e práticas do governo cubano.

(Fonte: Eirigi/Reprodução)(Fonte: Eirigi/Reprodução)

As autoridades prendiam centenas de prisioneiros apenas por exercerem pacificamente seu direito à liberdade de expressão. “O estado de liberdade de expressão em Cuba, onde ativistas continuam enfrentando detenções e perseguições por se manifestarem contra o governo, é o legado mais sombrio de Fidel Castro”, disse Erike Guevara-Rosas, diretora do grupo de Defesa das Américas, em entrevista ao The Guardian.

De acordo com registros da Human Rights Watch, milhares de pessoas foram encarceradas em prisões, e outras milhares perseguidas e intimidadas, sendo que gerações inteiras tiveram a liberdade política negada devido a um sistema baseado em abusos.

Enquanto os demais países se afastaram do governo autoritário, a Cuba de Fidel permaneceu firme em reprimir praticamente todos os direitos civis e políticos. Foram suas políticas draconianas que mantiveram seu sistema enraizado por tantos anos.

A "bolha"

(Fonte: Pinterest/Reprodução)(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Muitos tentam negar, mas Fidel desempenhou um típico papel de ditador, e os dados estatísticos de seus 50 anos de horror e opressão não dizem o contrário — e que nem o índice de alfabetização, queda de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida não podem apagar.

Fidel matou ou ordenou a morte de tantas pessoas que é impossível determinar um número exato. Estima-se que cerca de 100 mil dissidentes políticos tenham sido mortos ao longo de 50 anos de regime, dos quais 78 mil morreram tentando escapar do comunismo e 5.300 durante a luta na Baía dos Porcos e nas Montanhas de Escambray.

(Fonte: Babalu Blog/Reprodução)(Fonte: Babalu Blog/Reprodução)

A mão de ferro com que Fidel controlou sua nação foi refletida no Massacre do Rio Canimar, em que soldados assassinaram entre 60 a 100 pessoas em um barco turístico perto da Baía de Matanzas, em 6 de julho de 1980. Homens, mulheres, crianças e jovens de 3 a 17 anos foram mortos a tiros de metralhadora e abandonados para se afogar nas águas do rio. A terrível demonstração de violência só serviu para mostrar que o povo cubano não teve permissão em deixar o país, constituindo uma grave violação da liberdade e dos direitos humanos. Foi nessa época que Cuba liderou o ranking de suicídios no mundo.

Em 7 de abril de 1967, a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos relatou que 166 cubanos, entre militares e civis, foram presos, em 27 de maio de 1966, e executados para que 7 litros de se sangue fossem coletados para ser vendido a US$ 50 (o litro) no Vietnã comunista para obter moeda forte — e também contribuir para a agressão comunista vietcongue. Com a quantidade de sangue drenado, as vítimas sofreram de anemia cerebral, que causa paralisia e perda de consciência, então foram mortas.

Cinquenta anos de horror

(Fonte: O Fiel Católico/Reprodução)(Fonte: O Fiel Católico/Reprodução)

Na mesma década, Fidel divulgou a propaganda citando os católicos como “escória social”, proibindo o Natal, fechando igrejas, silenciando padres e paroquianos, e monitorando todas as atividades da Igreja que aconteciam no país. Ao longo de 50 anos, nenhuma igreja foi construída, sendo que 90% dos cidadãos eram católicos romanos.

Os Testemunhas de Jeová também foram reprimidos, considerados "desviantes sociais" ao lado dos homossexuais, que o aparato de repressão do governo também fez de tudo para destruir. Ao longo da década de 1960, muitos Testemunhas de Jeová foram encaminhados para campos de concentração  para serem "reeducados", após a religião ter sido banida do país.

Durante todo o governo de Fidel Castro, a população temeu terminar diante do "El Paredon", um esquadrão de fuzilamento onde todos os dissidentes, jovens ou velhos, eram enviados por discordarem ou trairem a Revolução.

(Fonte: Opera Mundi/Reprodução)(Fonte: Opera Mundi/Reprodução)

Por anos não houve livros, jornais, rádio, televisão, música e filmes. Apenas alguns cubanos tinham acesso à internet, o que fez de Havana quase um dos últimos lugares no índice de liberdade de imprensa.

Os defensores da revolução chamaram todas essas medidas e violência de "estratégia de sobrevivência" para uma pequena ilha caribenha sitiada por uma superpotência hostil que mobilizou "fantasmas, fantoches e aspirantes a assassinos". Para os opositores, isso tudo foi chamado de tirania.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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