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Pesquisa desenvolve tinta branca que reduz uso de ar-condicionado
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Pesquisa desenvolve tinta branca que reduz uso de ar-condicionado

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Mega Curioso
22/09/2021 17h00
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A Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, entrou para o Guinness World Records como responsáveis por criar a tinta mais branca do mundo. De acordo com os cientistas responsáveis pelo projeto, a pintura foi criada com o objetivo de diminuir a necessidade por ar-condicionado em edifícios, uma vez que ela refletiria a luz solar e aumentaria a refrigeração natural.

O projeto foi invenção de Xiulin Ruan, professor de engenharia mecânica na instituição, e seus alunos. Conforme divulgado pela universidade, esse foi o resultado de um trabalho de sete anos, com o objetivo de economizar energia e combater as mudanças climáticas.

Absorvendo menos luz

(Fonte: Universidade de Purdue/Divulgação)(Fonte: Universidade de Purdue/Divulgação)

A tinta desenvolvida por Ruan possui propriedades realmente únicas. Além de refletir 98,1% da radiação solar, ela também é capaz de emitir calor infravermelho. Pelo fato de absorver menos calor solar do que consegue emitir, qualquer superfície revestida com esse tipo de tinta se torna capaz de permanecer mais gelada que a temperatura ambiente sem necessidade do uso de energia elétrica.

Normalmente, as tintas brancas comerciais encontradas em lojas de material para construção aquecem mais do que conseguem se resfriar. Em média, a maioria das tintas disponíveis no mercado são feitas para refletir apenas uma taxa de 80% a 90% da luz solar. Dessa forma, não conseguem de fato resfriar o ambiente.

De acordo com os testes conduzidos em temperatura ambiente, os cientistas observaram que a tinta especial era capaz de baixar a temperatura de uma superfície em até 7ºC. "Isso é mais poderoso do que os aparelhos de ar-condicionado encontrados na maioria das casas", ressaltou Ruan.

Economia de energia

(Fonte: Universidade de Purdue/Divulgação)(Fonte: Universidade de Purdue/Divulgação)

Caso essa tinta seja usada para cobrir um telhado de 92 m², os estudos conduzidos pela Universidade de Purdue indicam que ela seria capaz de gerar uma economia de até 10 quilowatts. No total de um ano, isso representaria uma significativa economia financeira e ambiental. 

O motivo para a tinta ser tão branca se da pela sua enorme concentração de uma substância chamada sulfato de bário, um produto químico usado em papel fotográfico e cosméticos. Quanto maior a concentração desse elemento, mais capaz um objeto é de dispersas a luz solar.

Para o futuro, os pesquisadores já trabalham com a possibilidade de encontrar parceiros para expandir o alcance comercial do produto criado em laboratório. Atualmente, a instituição de ensino norte-americana já entrou com um pedido de patente e aguarda por respostas. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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