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Roupas digitais: qual é o futuro da moda?
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Roupas digitais: qual é o futuro da moda?

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Mega Curioso
01/10/2021 13h00
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O mundo da moda vive em constante transformação e novas gerações sempre aparecem com novidades exóticas. Porém, a tendência mais recente tem dado o que falar e chamado a atenção dos usuários assíduos das redes sociais: são as chamadas roupas digitais.

Afinal, você já ouviu falar na moda virtual? Se antigamente as pessoas gastavam uma fortuna em bolsas ou calçados de marcas extravagantes, hoje em dia o dinheiro tem sido alocado para a internet, onde as vestimentas são transformadas em acessórios exclusivos para o mundo cibernético e intransferíveis para o mundo real. Entenda mais sobre o assunto!

Dinheiro real, moda cibernética

(Fonte: Christian Allaire/Reprodução)(Fonte: Christian Allaire/Reprodução)

Pode-se dizer que o guarda-roupa virtual é um produto nascido do mundo da moda durante a pandemia de covid-19. Com o isolamento social estabelecido na maioria dos países desde o início de 2020, muitas marcas de roupa decidiram dar uma pausa nos desfiles presenciais e passaram a apresentar seus produtos em exposições virtuais ou curtas-metragens.

Foi também nessa época que o e-commerce disparou por completo e as vendas através dos websites se tornaram um recurso importante para os consumidores. Mas para quem já não ia sair de casa, qual a razão de gastar mais dinheiro com roupa se ninguém iria ver? Nessa pegada, as mídias sociais se tornaram um enorme painel de informação.

E já que as passarelas eram digitais, muitos criadores de conteúdo passaram a enxergar com bons olhos a possibilidade de gastar dinheiro com roupas "de mentira", ou que só poderiam ser vistas através das lentes das câmeras. Sendo assim, os filtros do Instagram passaram a compor uma realidade paralela. 

Futuro da moda (?)

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This digital dress can be worn on any picture on top of your original outfit #digitalfashion #dressx #digitalclothing

? Did It On’em - Nicki Minaj

Quando o assunto é moda digital, existe uma clara divisão dentro do mundo fashion sobre qual será a continuidade dessa tendência. Entre as mentes mais conservadoras, o guarda-roupas digital não parece ser muito atraente e com poucas finalidades. Em grande maioria, essas pessoas acreditam que a normalização das atividades sociais após a pandemia dará fim com os painéis cibernéticos.

Porém, as mentes mais jovens do mercado acreditam que essa é uma brecha para cada vez mais designers inventarem em suas artes. Afinal, as plataformas digitais não possuem certas limitações que os tecidos tradicionais possuem na elaboração final de uma nova roupa e podem ter grande finalidade para quem trabalha com a internet.

Além disso, pessoas pagando por roupas que serão usadas somente em meios virtuais não é exatamente uma novidade. Para quem acompanha o universo dos videogames, a personalização de vestimentas de personagens, ou as famosas skins, é um conceito antigo utilizado por grandes jogos, como Grand Theft Auto V e League of Legends.

Um exemplo disso ocorreu já em 2018, quando a desenvolvedora de jogos Glu Mobile gerou US$ 54 milhões de renda com o jogo Covet Fashion, que dava aos usuários a possibilidade de vestir suas personagens com roupas de grife renderizadas digitalmente. 

Batalha contra o fast fashion

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Outro argumento utilizado pelos defensores da moda digital é de que essa seria uma medida importante para combater o conceito de "fast fashion", o qual define a produção em massa de vestimentas com baixa durabilidade para impulsionar o consumismo do público-alvo das marcas de roupa.

Segundo um relatório produzido pela Global Fashion Agenda, peças de produção em massa são usadas menos de cinco vezes e geram 400%  mais emissões de carbonos do que a moda tradicional, que possui uso médio de 50 vezes. Além disso, a confecção dessas roupas envolve o aumento do desmatamento, uso de fertilizantes e agrotóxicos, e até mesmo impulsiona a mão de obra escrava.

Por esses fatores em consideração, o "digital fashion" surge como uma opção muito mais sustentável e completamente viável quando aplicado para o público certo de consumidores.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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