Ator da série Avatar da Netflix compara vilão com Jair Bolsonaro
Tecmundo
Em uma entrevista ao UOL, o elenco da nova adaptação em live-action de Avatar: O Último Mestre do Ar, disponível na Netflix, compartilhou insights sobre a produção. Entre os assuntos abordados está a complexidade dos personagens e as mensagens subjacentes da série.
Um dos destaques foi a comparação feita por Daniel Kim, intérprete do Senhor do Fogo Ozai, entre o vilão da trama e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um comentário sobre o ex-presidente brasileiro, o ator evidenciou a complexidade da natureza da vilania.
Daniel Kim, ao discutir as motivações de seu personagem, traçou um paralelo com o ex-presidente do Brasil, destacando a subjetividade do vilão do universo de Avatar. Confira a declaração completa abaixo:
"Para todo papel você precisa pensar o que faz com que seu personagem seja daquele jeito. Nós vemos pessoas por fora como vilãs, mas ninguém se considera um vilão", explicou o ator. "Se você olhar na política... Você é do Brasil, certo? Se você olhar para alguém como o Bolsonaro, as pessoas têm opiniões fortes sobre o Bolsonaro, para algumas pessoas ele é um herói, para outras ele só pode ser um vilão. Mas com certeza ele não se enxerga como um vilão," explicou Kim.
Além da comparação entre Ozai e Bolsonaro, a entrevista também abordou outros aspectos da série, como o empoderamento e as dificuldades enfrentadas durante a produção. Lizzy Yu, que interpreta Azula, e Ken Leung, o General Zhao, compartilharam suas experiências e a forma como o show aborda temas profundos através de seus personagens e histórias. Aang, por exemplo, precisa lidar com seus traumas e enfrentar desafios com um sorriso no rosto, refletindo a complexidade das jornadas pessoais.
A série Avatar: O Último Mestre do Ar, conhecida por sua rica narrativa e lições de vida, utiliza seus personagens e enredos para tocar em questões contemporâneas, como a liderança e suas consequências.
A comparação feita por Kim entre o vilão da série e uma figura política controversa como Bolsonaro destaca a relevância da obra para o momento político e social, convidando o público a refletir sobre as nuances da vilania e do poder. E aí, o que você achou do posicionamento do ator?
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