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Haddad: governo preocupado com o fim da checagem de fatos na Meta
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Haddad: governo preocupado com o fim da checagem de fatos na Meta

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Tecmundo
08/01/2025 12h50
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A decisão da Meta de acabar com o sistema de checagem de fatos das suas redes sociais, anunciada na terça-feira (7), deixou o governo brasileiro preocupado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , foi um dos representantes da administração federal que criticaram a medida.

Em entrevista à GloboNews, o chefe do ministério destacou que a mudança feita pela dona do Facebook e do Instagram pode facilitar a disseminação de fake news, liberando práticas como a difamação e a calúnia sob um falso discurso de liberdade de expressão. Para ele, o fim do mecanismo de verificação de informações traz riscos para os próximos processos eleitorais.

As mudanças nas políticas da Meta podem propiciar a divulgação de notícias falsas, segundo Haddad. (Imagem: Getty Images/Reprodução)  Getty Images/Reprodução  As mudanças nas políticas da Meta podem propiciar a divulgação de notícias falsas, segundo Haddad. (Imagem: Getty Images/Reprodução)

“Nos preocupa, nós vimos o que aconteceu em 2018 e em 2022. Estamos em um mundo mais complicado. Temos que cuidar da nossa democracia, da integridade das pessoas, das instituições e das informações”, comentou Haddad.

Como explicou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a checagem de fatos será substituída por uma funcionalidade semelhante às notas da comunidade do X , com os próprios usuários das redes sociais ficando responsáveis por corrigir postagens falsas ou enganosas. Segundo o executivo, isso reduzirá a “censura” em suas plataformas.

Mais críticas às mudanças nas redes da Meta

Outro representante da administração federal que criticou o fim do sistema de verificação de fatos da Meta foi o secretário de Políticas Digitais da Secom do governo Lula, João Brant. De acordo com ele, isso desrespeita a soberania dos países no ambiente digital , sinalizando que a big tech se prepara para combater políticas de proteção em diferentes regiões.

“O anúncio feito hoje por Mark Zuckerberg antecipa o início do governo Trump e explicita aliança da Meta com o governo dos EUA para enfrentar União Europeia, Brasil e outros países que buscam proteger direitos no ambiente online (na visão dele, os que ‘promovem censura’)”, escreveu Brant em seu perfil oficial no antigo Twitter.

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O anúncio feito hoje por Mark Zuckerberg antecipa o início do governo Trump e explicita aliança da Meta com o governo dos EUA para enfrentar União Europeia, Brasil e outros países que buscam proteger direitos no ambiente online (na visão dele, os que ‘promovem censura’). (1/8)

— João Brant (@joaobrant) January 7, 2025

Na sequência de mensagens, o secretário também critica as declarações do bilionário, que chamou órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF) de “tribunais secretos”. As postagens geraram bastante repercussão, com muitos internautas se mostrando preocupados em relação à possibilidade de futuros embates entre a Meta e o STF, como os que envolveram o X e a justiça brasileira no ano passado .

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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