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PF prende hacker suspeito de vazar bilhões de dados de cidadãos americanos
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PF prende hacker suspeito de vazar bilhões de dados de cidadãos americanos

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Tecmundo
17/10/2024 16h45
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©Getty Images/Reprodução
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A Polícia Federal (PF) prendeu o hacker USDoD, que tem um grande histórico de violações de dados de alto perfil e é suspeito de invadir os sistemas da corporação, do FBI e de outras instituições internacionais. Ele foi detido em Belo Horizonte (MG), na quarta-feira (16).

O cibercriminoso, que usa a sigla do Departamento de Defesa dos Estados Unidos como apelido, alega ter sido o responsável por vazar informações sigilosas de 80 mil membros da InfraGard, parceria entre o FBI e entidades privadas de infraestrutura crítica. Ele também teria atuado no ataque ao National Public Data (NPD), que resultou no roubo de 2,7 bilhões de dados.

O hacker USDoD é conhecido pelo vazamento de grandes bases de dados pessoais, segundo a PF.

Em agosto, informações pessoais, números de previdência social e outros dados de centenas de milhões de cidadãos americanos vazaram após a invasão aos sistemas do NPD. A própria PF foi alvo do hacker USDoD, que publicou mensagens em fóruns na internet anunciando a venda de dados da corporação em maio de 2020 e fevereiro de 2022.

O homem detido na operação Data Breach também foi acusado de invasões à Agência de Proteção Ambiental dos EUA e à Airbus. Ele responderá pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de informação, cuja pena pode ser aumentada devido à comercialização dos dados roubados.

Identificação do cibercriminoso

A empresa de segurança cibernética CrowdStrike foi outro alvo do hacker detido na capital mineira. A organização vinha monitorando o autor desde o final de 2022 e conseguiu identificá-lo, compartilhando o relatório com o TecMundo, em reportagem publicada no mês de agosto.

Segundo a CrowdStrike , ele utilizava apelidos como “NatSec”, “NetSec”, “LLTV”, “LBG91” e “Labs22”. USDoD havia concedido entrevista ao DataBreaches.net, no ano passado, afirmando ter dupla cidadania e que morava na Espanha, naquela ocasião.

Já depois da divulgação do relatório mais recente, o investigado foi entrevistado pelo HackRead e confirmou todas as informações contidas no documento, além de dizer que a empresa estava “atrasada para a festa”, sugerindo que a sua identidade já havia sido descoberta antes.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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