Home
News
#AstroMiniBR: conheça a luz mais distante no céu visível a olho nu
News

#AstroMiniBR: conheça a luz mais distante no céu visível a olho nu

publisherLogo
Tecmundo
25/01/2023 20h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15395648/original/open-uri20230125-18-1yq701o?1674688652
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

 

Andrômeda é uma galáxia espiral a 2,5 milhões de anos-luz!

É o objeto mais distante que podemos "facilmente" ver a olho nu*.

Por causa da sua distância, a luz de Andrômeda é provavelmente a luz mais antiga que podemos ver no céu! #AstroMiniBR
(c) Gerardo Ferrarino pic.twitter.com/KIJr9Dbhjg

— Giovanna Liberato (@liberato_gio) January 19, 2023

 

Quando falamos em observação celeste a olho nu, uma informação interessante é saber o quão longe conseguimos observar. A resposta para isso depende, é claro, do brilho e do tamanho do objeto em questão: quanto maior e mais brilhante, mais fácil de ser observado. 

A estrela individual mais distante visível a olho nu, por exemplo, está a pouco mais de 4.000 anos-luz de distância de nós, na constelação de Cassiopeia e, embora nos pareça uma estrela de brilho fraco, trata-se na realidade de uma estrela supergigante com mais de 100 mil vezes a luminosidade do nosso Sol. 

Quando falamos de galáxias, essas distâncias são empurradas para ainda mais longe: a galáxia de Andrômeda, distante cerca de 2,5 milhões de anos-luz daqui, é quase sempre o objeto mais distante visível a olho nu. A luz que chega até nós, hoje, é tão antiga que quando foi emitida pela galáxia, os primeiros hominídeos caminhavam sobre a Terra e o homo sapiens ainda não existia. Porém, dizemos “quase sempre” porque em noites muito escuras e com condições perfeitas de visibilidade, é possível ver o brilho tênue da galáxia do Triângulo, distante cerca de 230 mil anos-luz a mais que Andrômeda, fazendo dela, então, a luz mais distante e mais antiga visível a olho nu!

 

O #cometa C/2022 E3 #ZTF segue abaixo do limite de visibilidade a olho nu. Nesta imagem, usamos dados do telescópio de 1m da rede @LCO_Global
No Nordeste e Norte do Brasil é possível observá-lo antes do nascer do Sol entre as constelações de Hércules e Coroa Boreal. #AstroMiniBR pic.twitter.com/k8lQfzPLlj

— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) January 15, 2023

 

Um cometa está cada vez mais perto de ser visível a olho nu nos céus brasileiros! Trata-se do cometa de longo período C/2022 E3 (ZTF), descoberto no mês de março do ano passado e que se acredita ter sido originado na nuvem de Oort. Descoberto pela instrumentação do Zwicky Transient Facility (ZTF), o cometa atingiu seu periélio no dia 12 de janeiro deste ano, chegando a uma distância 166 milhões de quilômetros do Sol. 

Atualmente o cometa encontra-se na constelação de Draco e ele ainda continua abaixo do limite de visibilidade a olho nu. Sua aproximação máxima da Terra será no dia 1º de fevereiro, quando chegará a uma distância de 42 milhões de quilômetros e quando se espera que se torne visível a olho nu como uma pequena mancha difusa. A observação também será possível do Brasil e será mais bem aproveitada se feita em céus escuros e com auxílio de instrumentos como binóculos e pequenos telescópios.

 

não é só a Lua que possui fases. os planetas Mercúrio e Vênus também passam por momentos em que suas superfícies parecem parcialmente iluminadas.
na imagem, vemos Vênus e a Lua no momento em que ambos estão na fase de quarto crescente ??#AstroMiniBR
{c} Juan Luis Cánovas Pérez pic.twitter.com/Hs0nXmco0l

— yanna martins franco (@martins_yanna) January 22, 2023

 

Na astronomia, o termo fase é designado para qualquer uma das aparências variadas de um corpo celeste que muda conforme as diferentes partes de sua superfície são vistas da Terra ao serem iluminadas pelo Sol. 

A Lua é o corpo celeste cujas fases são mais famosas, exibindo oito ao longo de aproximadamente um mês: quatro principais, nova, crescente, cheia e minguante; e quatro intermediárias, quarto crescente, crescente gibosa, minguante gibosa e quarto minguante. 

Contudo, os demais planetas do Sistema Solar também apresentam fases, sendo os mais distantes do Sol do que a Terra se aparentando em fase cheia ou em alguma das fases gibosas, e os mais próximos, Mercúrio e Vênus, mostram ciclos completos de fases, exatamente como o da Lua. A descoberta das fases de Vênus pelo astrônomo italiano Galileu foi, inclusive, a primeira evidência observacional direta de um Sistema Solar heliocêntrico, isto é, centrado no Sol.

 

Onde está o cometa Halley???

Ele está além da órbita de Netuno, ainda se afastando de nós. Ele estará no ponto mais distante ao Sol no fim de 2023 e a seguir iniciará o seu retorno em direcao ao sistema solar interno.

Sua aproximacao é prevista para 2061.#AstroMiniBR pic.twitter.com/qX089A1GZE

— Ana Carolina Posses (@astroposses) December 21, 2022

 

O cometa Halley, o mais famoso de todos em sua categoria, é um cometa de curto período visível da Terra a um intervalo regular de entre 75 e 79 anos. Trata-se do único cometa conhecido de curto período que é regularmente visível a olho nu da Terra e, portanto, o único cometa a olho nu que pode aparecer duas vezes durante uma vida humana. 

A passagem próxima do cometa Halley no Sistema Solar interno foram observados da Terra e registrados por astrônomos de todo o planeta há mais de dois milênios, com os primeiros registros datando do ano 240 a.C. Sua periodicidade, contudo, só foi compreendida no século XVIII pelo astrônomo inglês Edmond Halley, cujo nome batizou o cometa. Halley foi visível da Terra pela última vez no ano de 1986 e atualmente ainda se afasta de nós em sua órbita, estando atualmente além de Netuno. Ele só aparecerá novamente nos nossos céus em meados de 2061.

 

esses dias tá ocorrendo uma conjunção (= quando os astros aparentam proximidade no céu) entre Vênus e Saturno, visível no por do Sol
na verdade, os planetas estão a 1.38 bilhões de km um do outro. também é uma boa oportunidade de ver a Lua no cenário.

?? ????#AstroMiniBR pic.twitter.com/eELqyyVmRX

— yanna martins franco (@martins_yanna) January 23, 2023

 

Chama-se de conjunção o aparente encontro (ou passagem próxima) de dois ou mais corpos celestes no céu. Um exemplo comum de conjunção é a Lua e o Sol durante a fase de Lua Nova, que sempre ocorre quando a Lua se move entre a Terra e o Sol, deixando o lado escuro voltado para a Terra. Além desse, diversos outros planetas fazem conjunções entre si e com outros corpos celestes. Nos dias desta semana, pouco após o pôr do Sol, está ocorrendo uma belíssima conjunção entre Vênus, Saturno e a Lua!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também