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#AstroMiniBR: o eclipse lunar, a nebulosa do Pac-Man e outras curiosidades
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#AstroMiniBR: o eclipse lunar, a nebulosa do Pac-Man e outras curiosidades

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Tecmundo
20/11/2021 22h00
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Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

#1: Um eclipse lunar com duração de filme clássico!

 

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Amanhã a Lua vai se esconder do Sol atrás da Terra e em astronomia a gente chama isso de eclipse lunar ?#AstroMiniBR pic.twitter.com/i2nCg5toXO

November 18, 2021

 

Para deixar os filmes da franquia do Senhor dos Anéis com inveja, o espetáculo causado pelo eclipse lunar da madrugada da sexta-feira (19) teve uma duração total de 3 horas, 28 minutos e 23 segundos: o mais longo em 581 anos, desde o eclipse de 18 de fevereiro de 1440, que durou cerca de 23 segundos a mais. 

O eclipse lunar pôde ser visto a olho nu em diversas partes do mundo: em toda a extensão do Canadá e dos Estados Unidos, em grandes partes da América do Sul, da Ásia, das ilhas da Polinésia e da Oceania. Aqui no Brasil, ele pôde ser visto de diversas cidades (ao menos aquelas que mantiveram os céus livres de nuvens e chuva) com hora de início e tempo de duração variáveis, a depender da localização geográfica de cada uma delas. Em geral, foi possível ver o fenômeno por cerca de 2 horas, devido ao fato de que a Lua já se encontrava muito próxima ao horizonte durante a parte final do eclipse. 

Um fenômeno como esse ocorre sempre quando a Lua, o Sol e a Terra se alinham, impedindo que os raios solares cheguem à superfície do nosso satélite natural. Os eclipses lunares dividem-se em três categoriais principais: eclipse penumbral, em que a Lua passa pela sombra mais externa projetada da Terra; eclipse parcial, em que apenas uma parcela da Lua passa pela sombra mais interna da Terra; e o eclipse total, em que a sombra da Terra bloqueia a totalidade da superfície da Lua em relação à luz do Sol.

#2: Uma mensagem para civilizações alienígenas!

 

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Há 47 anos, em 16/nov/1974, o SETI transmitia pela 1a. vez uma mensagem codificada para o Universo! ??

Conhecida como Mensagem de Arecibo (enviada do famoso radiotelescópio), a transmissão mandava informações sobre a Terra a uma possível civilização extraterrestre.#AstroMiniBR pic.twitter.com/kvXLFrAA1n

November 16, 2021

 

No ano de 1974, foi realizada a transmissão mais poderosa transmitida ao espaço. Ela foi feita pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, no dia 16 de novembro, e ocorreu como uma das atividades comemorativas de atualizações significativas feitas na época no mesmo telescópio. 

A mensagem, direcionada ao grandioso aglomerado globular de estrelas conhecido como Aglomerado de Hércules (M13) e distante cerca de 21.000 mil anos-luz de nós, consistia em uma mensagem simples e pictórica: um total de 1679 bits codificados e organizados em 73 linhas de 23 caracteres por linha, ambos números primos que facilitariam a decodificação da mensagem. 

Emitida ao longo de quase três minutos, a imagem apresentada acima representa um gráfico que reproduz as informações enviadas para o aglomerado: um diagrama simplificado do radiotelescópio que enviou a mensagem, o nosso Sistema Solar e nossa localização nele, a matriz do nosso DNA, uma representação da figura de um ser humano e alguns elementos químicos essenciais para a vida na Terra!

O icônico radiotelescópio de Arecibo foi desativo em 2020, após uma série de danos em sua estrutura causarem a queda de parte da construção. 

#3: Parece uma colisão de galáxias, mas olhe de novo...

 

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Seria este um par de galáxias em interação? Na verdade, não é! Estas são as galáxias NGC 3314a (na frente e mais azul) e b (atrás e amarela), e, apesar de parecerem estar muito próximas, distam 23 milhões de anos-luz entre si.

Imagem via APOD#AstroMiniBR pic.twitter.com/MLWNduykJf

November 17, 2021

 

O objeto celeste catalogado como NGC 3314 foi descoberto pelo famoso astrônomo John Herschel no ano de 1835. O conjunto que parece duas galáxias em processo de fusão é, na verdade, a união de duas grandes galáxias espirais que se alinham de forma quase perfeita em relação a uma observação daqui da Terra. 

A galáxia espiral que está à frente, no primeiro plano, é vista quase inteiramente voltada para nós. Ela é repleta de jovens aglomerados de estrelas brilhantes. A aparente sobreposição deste notável par de galáxias não é tão comum nas nossas observações do Universo e, embora pareçam próximas, a galáxia de fundo está a cerca de 140 milhões de anos-luz de nós e a galáxia da frente, a cerca de 117 milhões de anos-luz de distância.

#4: Tempestades jovianas!

 

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No longíquo início de Setembro de 2021 você estava preocupado com o dia da independência e a nave @NASAJuno estava dando um "rasante" em Júpiter e flagrando um outro tipo de tempestade. Esse ciclone tem uns 400 km, quase a distância Rio - Sampa! #AstroMiniBR https://t.co/MhPAll0fB8

November 14, 2021

 

Durante sua 36ª passagem em órbita baixa sobre o maior planeta do Sistema Solar, o gigante gasoso Júpiter, a espaçonave Juno da NASA fez esse registro impressionante das nuvens de sua atmosfera e de suas tempestades frequentes.  O que parece um pequeno redemoinho na imagem acima é, na verdade, um vasto ciclone que se estende por cerca de 400 quilômetros! A diferença de coloração na sua região central é possivelmente gerada devido à interação dos ventos com as múltiplas camadas de nuvens do planeta, que acabaram por revelar diferentes composições químicas em camadas mais internas da sua atmosfera.  

#5: A curiosa Nebulosa do Pacman!

 

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?? NEBULOSA DO PACMAN

Nessa composição temos a NGC 281 no visível juntamente com suas estrelas, observadas em raios-X (em roxo) e em infravermelho (em vermelho).
Assim, podemos revelar estrelas antes obscurecidas e admirar a beleza desse berçário estelar.#AstroMiniBR via @apod pic.twitter.com/3g8cGfCUyt

November 19, 2021

 

A grande nuvem cósmica conhecida como Nebulosa do Pacman devido ao seu formato icônico (ou simplesmente devido à imaginação fértil dos astrônomos) contém um enorme berçário de jovens estrelas chamado de IC 1590. As estrelas bebês e extremamente massivas desse aglomerado alimentam o brilho intenso da nebulosa e as formas peculiares que aparecem na imagem acima são estruturas esculpidas por ventos estelares! Se sobreviverem por tempo suficiente, essas estruturas repletas de poeira também servirão de locais de futura formação de estrelas!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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