Quebra de protocolo: A primeira vez em que o Hino Olímpico foi executado
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Encomendado pelo grego Demetrius Vikelas, então presidente do COI, para a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, realizada em Atenas, com letra de Kostís Palamás e música de Spyridon Samaras, também gregos, o hino olímpico é uma cantata para coral e foi executado pela primeira vez na cerimônia de abertura dos Jogos.
O público no estádio olímpico foi ao delírio e, quebrando o protocolo, foi executado mais de uma vez. O músico Spyridon Samaras (em grego, Σπυρίδων Σαμάρας) nasceu em Corfu no dia 29 de novembro de 1861. De 1875 a 1882, estudou no Conservatório de Atenas. Em 1879 foi premiado com sua primeira ópera, 'Torpillae'.
Estudante do Conservatório de Paris entre 1882 e 1885, Samaras se tornou um compositor bem-sucedido. Em 1885, ele emigrou para a Itália e rapidamente ocupou um lugar de destaque no cenário operístico do país. Em 1886, compôs 'Flora Mirabilis', que estreou em Milão. Em 1888, apresentou Medgé, que foi estrelada pela francesa Emma Calvé. Depois de compor 16 óperas, Samaras retornou para Grécia em 1911 para dirigir o Conservatório de Atenas. Faleceu em 7 de abril de 1917.
Já o poeta e dramaturgo Kostís Palamás (em grego, Κωστής Παλαμάς) nasceu na cidade de Patras no dia 13 de janeiro de 1859. Começou a escrever poesias aos 9 anos de idade. Em 1875, foi estudar direito em Atenas, mas abandonou para se dedicar à literatura.
Seu primeiro livro, 'As Canções da Minha Pátria', destacava a beleza e o valor estético das canções tradicionais gregas. Na obra seguinte, 'Seu Hino a Atena', sugere o paganismo como base da civilização grega. Em 1897 foi nomeado secretário da Universidade de Atenas, onde ficou até se aposentar, em 1928. Sua obra é composta de 15 livros. Palamás faleceu no dia 27 de fevereiro de 1943.