Home
Esportes
A história dos Jogos Olímpicos de 1896 a 2020
Esportes

A história dos Jogos Olímpicos de 1896 a 2020

publisherLogo
Sportbuzz
06/07/2021 12h15
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14534167/original/open-uri20210706-18-ue5zkl?1625595801
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

1896 – I Jogos Olímpicos – Atenas - Grécia

Abertura: 06.abr.1896 - Encerramento: 15.abr.1896

Abertura Oficial: Rei Jorge I

Países Participantes: 14

Total de Atletas: 241 – Homens: 241 – Mulheres: não participaram

Brasil (atletas): não participou

Esportes: 9 – Eventos: 43

País- Ouro- Prata- Bronze- Total

1- Estados Unidos- 11- 7-2- 20

2- Grécia- 10- 18- 19- 47

3- Alemanha- 6- 5-2- 13

4- França- 5- 4- 2- 11

5- Grã-Bretanha- 2- 3- 2- 7

Brasil não participou.

*Quadro de Medalhas: os 5 primeiros colocados e o Brasil.

 

Para um público de 70.000 pessoas espectadores, a cerimônia de abertura dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna foi realizada no dia 6 de abril de 1896.

Com por salvas de canhões, com a Orquestra Sinfônica da Atenas executando pela primeira vez o hino olímpico, o hasteamento da bandeira da Grécia e centenas de pombos, o ápice aconteceu quando o rei grego Jorge I pronunciou a frase: "declaro abertos os Primeiros Jogos Internacionais de Atenas, que celebram as primeiras Olimpíadas da Era Moderna".

Em seguida, na estranha pista com 203 metros em aclive, com as eliminatórias dos 100 metros, foram iniciadas as provas de atletismo.

Ao estabelecer 13,71 metros na prova do salto triplo, o primeiro dia terminou com o norte-americano James B. Connolly se tornando o primeiro campeão olímpico após o renascimento das Olimpíadas.

O primeiro campeão olímpico da era moderna: James B. Connolly.

O programa de provas bem estruturado que foi elaborado pelo Barão de Coubertin, contava com nove esportes (o remo e a vela foram cancelados devido ao mau tempo e o hipismo pela falta de bons cavalos), os nadadores sofreram. As provas foram disputadas em águas marítimas da baía de Zea, com muito frio e grandes ondas.

Na cerimônia de encerramento, celebrada no dia 15 de abril, o próprio rei Jorge I entregou as medalhas de prata e bronze, além de uma coroa de louros, para o primeiro e segundo colocados, respectivamente de cada prova, e um diploma para todos os participantes.

Para delírio do público, liderados pelo vencedor da Maratona, o grego Spiridion Louis, todos os atletas deram a volta de honra no estádio.

Após o grande êxito dos primeiros Jogos, durante o banquete oficial, o rei em seu discurso solicitou que os Jogos fossem celebrados perpetuamente em Atenas.

Muito respeitosamente, o Barão de Coubertin através de uma carta agradeceu todo o apoio e como novo presidente do Comitê Olímpico Internacional, ratificou que a Olimpíada de 1900, seria realizada em Paris.

 

A medalha de 1896

Frente: Zeus segura um globo, com a deusa da vitória em cima segurando a palma da vitória e palavra “ΟΛΥΜΓΙΑ”, Olímpia.

Verso: a Acrópole de Atenas e em grego: “ΔΙΕΘΝΕΙΣ · ΟΛΥΜΓΙΑΚΟΙ · ΑΓΩΝΕΣ ΕΝ · ΑΘΗΝΑΙΣ · 1896”, Jogos Olímpicos Internacionais em Atenas – 1896.

 

Maiores medalhistas

  Atleta País Esporte Total Ouro Prata Bronze
Masculino Willis Lee Estados Unidos Tiro Esportivo 7 5 1 1
               
Feminino Ethelda Bleibtrey Estados Unidos Natação 3 3 0 0

Destaques:

Spiridion Louis, o primeiro campeão olímpico da maratona

A largada da maratona ocorreu na cidade de Maratona (local da batalha onde os gregos derrotaram os persas, em 490 a.C., que originou a lenda que o soldado Fidípides correu a distância entre Maratona e Atenas para levar a mensagem da vitória e morreu de exaustão).

Dos vinte e cinco atletas que iniciaram a prova, os quatro estrangeiros impuseram um ritmo forte no início da prova e o único a completar a prova foi o húngaro Gyula Kellner, que ficou com o bronze.

Sem nenhuma vitória grega no atletismo até aquele dia, a expectativa entre os 100 mil espectadores no estádio era muito grande e se tornou ainda maior quando os torcedores souberam que um grego liderava: Spiridion Louis.

Ele que era pastor de ovelhas, passou a véspera orando e jejuando, comungou na manhã da prova e, 2 horas, 58 minutos e 50 segundos após a largada, de branco e com o número 17, entrou no estádio. Percorreu os últimos metros em companhia dos príncipes e para delírio geral, conquistou a primeira e mais festejada medalha de ouro da Grécia.

Dois outros gregos, Charrilaos Vasilakos e Spiridion Belokas, cruzaram em segundo e terceiro lugares. Belokas foi desclassificado, pois percorreu parte do trajeto de carona em um carro.

Spiridion que recebeu várias promessas de todo tipo de prêmio, voltou para casa apenas com um cavalo e uma carroça, necessários para o transporte de água em sua aldeia. Até sua morte, em 27 de maio de 1940, levou uma vida simples no campo.

A única homenagem que recebeu foi na Olimpíada de 1936, quando recebeu de Hitler um laurel.

Após jejuar na véspera, o pastor de ovelhas grego Spiridion Louis se tornou o primeiro vencedor da história da maratona

 

John Boland, o Turista Acidental

O irlandês John Boland viajou a Atenas apenas para assistir aos Jogos, mas um amigo o inscreveu no tênis, onde venceu o torneio de simples.

Quando a bandeira britânica foi hasteada em sua homenagem, ele protestou veementemente. A organização se desculpou e providenciando de imediato a bandeira irlandesa.

Mais tarde, Boland tornou-se um famoso advogado, político, escritor e defensor da independência da Irlanda.

 

Alfred Hajos o Campeão da Graxa

O maior destaque da natação foi o húngaro Alfréd Hajós, vencedor dos 100 e 1.200 metros livres, prova que devido a água gelada, competiu com o corpo coberto por uma camada de meia polegada de graxa.

Formado em Arquitetura, em 1924, ele ganhou a medalha de ouro olímpica nas competições de Arte.


 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também