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A história dos Jogos Olímpicos: Seul 1988
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A história dos Jogos Olímpicos: Seul 1988

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29/07/2021 14h16
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1988 – XXIV Jogos Olímpicos – Seul – Coréia do Sul

 

Abertura: 17.set.1988 – Encerramento: 02.out.1988

Abertura Oficial: Presidente Roh Tae-Woo

Juramento dos Atletas: Hur Jae e Son Mi-Há

Juramento dos Árbitros: Lee Hak-Rae

Acendimento da Pira: Chung Sun-Man, Kim Won-Tak e Sohn Mi-Chung

Participantes: 159

Total de Atletas: 8391 Homens: 6197 – Mulheres: 2194

Brasil (Atletas): 170 Homens: 135 – Mulheres: 35

Esportes: 27 – Eventos: 237

 

Quadro geral de medalhas, os 5 primeiros colocados e o Brasil

 

Seul venceu Nagoya por 52 a 27 no Congresso de 1981. Capital da Coréia do Sul, situada às margens do paralelo 38, simboliza a divisão da Coréia em dois países: o Sul capitalista e o Norte comunista, resultado da Guerra da Coréia realizada no início da década de cinquenta.

Depois de três Jogos com boicotes, o COI queria paz, mas já em 1985, Fidel Castro declarou: “ou as duas Coreias ou nada”. Samaranch negociou muito com o governo norte-coreano para preservar os Jogos de Seul.

Com as opiniões divididas quanto a se os Jogos deveriam ser disputados nos dois países, o COI ofereceu para a Coréia do Norte quatro eventos: as competições de Tiro com Arco e Tênis de Mesa, a prova de Estrada do Ciclismo e uma sede do torneio de Futebol.

Entretanto o governo do Norte queria oito esportes, entre os quais, o Basquetebol e a Ginástica. Depois de três anos de impasse, não houve acordo e apenas Seul recebeu os Jogos.

A Coréia do Norte recusou-se a participar, Cuba em solidariedade a acompanhou. Além delas, Nicarágua, Madagascar, Ilhas Seychelles, Albânia e Etiópia - que vivia a tragédia da fome em larga escala -, também não enviaram atletas.

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Seul de 1988 - Créditos / Getty Images

 

As provas da Vela foram disputadas na baía de Pusan. As demais instalações esportivas estavam erguidas no Complexo Chamsil, com uma área de três quilômetros, na qual se destaca o Estádio Olímpico com capacidade para 100.000 pessoas, todas modernas e funcionais.

Após 64 anos aconteceu o retorno do Tênis, com a participação dos profissionais. Além disso, estreou um dos esportes mais populares na Ásia, o Tênis de Mesa.

O forte lobby sul-coreano funcionou e o Taekwondo, em caráter de demonstração, fez sua primeira aparição. Outro esporte em demonstração, foi o Beisebol.

Aproveitando o sucesso do urso Misha, os sul-coreanos criaram o tigre Hodori, que vendeu a incrível quantia de 500 mil bichinhos de pelúcia.

No sábado, 17 de setembro, o povo coreano sentiu uma forte emoção e orgulho, quando Sohn Kee-chung aos 76 anos de idade – em 1936, fora obrigado a defender as cores do Japão, que nessa época dominava a Coréia e vencera a Maratona com o nome Kitei Son, fato retificado nos registros olímpicos em 1988 –, entrou gloriosamente no estádio com a tocha.

Os três atletas que acenderam a pira foram erguidos de elevador.

Com 159 nações e 8.391 atletas, as Olimpíadas encerradas em 2 de outubro quase voltaram à normalidade.

Em Seul, ocorreu o até hoje, mais famoso caso de doping das Olimpíadas, do corredor canadense Ben Johnson.

Medalha olímpica - Créditos / Getty Images
Medalha olímpica - Créditos / Wikimedia Commons

 

Frente: idêntica a de 1928, exceto pela inscrição: "XXIV Olympiad Seoul 1988" (´XXIV Olimpíadas SEUL 1988´).

Verso: uma pomba, símbolo da paz, voando, segurando um ramo de louro na sua boca, e o emblema Jogos de Seoul composto com os três padrões de “Taegeuk” da bandeira nacional da Coréia do Sul e os cinco anéis olímpicos.

 

Maiores medalhistas

Atleta País Esporte Total Ouro Prata Bronze  
Matthew Biondi Estados Unidos Natação 7 5 1 1  
               
Kristin Otto Alemanha Oriental Natação 6 6 0 0  

 

Destaques

Greg Louganis o campeão de cabeça rachada

Greg Louganis nos Jogos de 1988 - Créditos / Getty Images

 

Greg Louganis venceu consecutivamente dezenove competições internacionais, de 1982 a 1987, mas foi batido duas vezes em 1988, antes dos Jogos, pelo chinês Tan Liangde, que durante seis anos estudou os saltos de Greg.

Em Seul, quando liderava no Trampolim, Greg bateu a cabeça na ponta da prancha ao executar um duplo mortal e meio reverso. Após 35 minutos de atendimento médico, e com quatro pontos, surpreendentemente voltou a competir, executando outro salto reverso e alcançando 87.12 pontos, a maior pontuação da fase preliminar. No dia seguinte, sem dificuldades, Greg conquistou sua terceira medalha de ouro.

Na plataforma o duelo foi contra outro chinês, Xiong Ni, de 17 anos. A diferença em relação ao trampolim é que a distância de pontos entre eles nunca foi maior de 10. No último salto Xiong executou um triplo e meio mortal adentro grupado, com 3.2 de dificuldade, obtendo 82.56 pontos.

Em seguida, necessitando 85.56 pontos, Greg preparou-se para realizar o ‘salto da morte’, assim chamado por causa da morte de dois saltadores que tentaram executá-lo. Apesar de uma entrada deficiente na água, Greg obteve 86.70 pontos em uma vitória emocionante.

Em 1995 Gregory Louganis anunciou ao mundo que era portador do vírus da AIDS.

 

As quatro medalhas de ouro de Gregory Louganis:

Ano             Prova

1984      Trampolim

1984      Plataforma

1988      Trampolim

1988      Plataforma

 

 

Florence Griffith Joyner dúvidas e vitórias

Florence Griffith Joyner nos Jogos de 1988 - Créditos / Getty Images

 

A grande heroína no Atletismo foi a exótica Florence Griffith Joyner, que anteriormente havia chamado atenção apenas por suas extravagâncias, apesar da medalha de prata em 1984 nos 200 metros.

Após um período afastada das pistas, trocou os 400 pelos 100 metros e, aos 28 anos, bateu os recordes mundiais dos 100 e 200 metros, com 10.54 e 21.34 segundos respectivamente.

Estes tempos lhe permitiram tornar-se destacada recordista nacional no masculino em quase uma centena de países. Além de suas marcas, ela chamou atenção por seus trajes de corrida coloridos e pela suspeita de uso de esteroides anabolizantes para transformar-se de corredora média na melhor do mundo.

Sua morte prematura, no dia 21 de setembro de 1998, por causa de uma isquemia por degeneração da coronária, reacendeu a dúvida ela abusara do doping durante a carreira, pois uma das consequências do uso de esteroides é o enfraquecimento do coração, fato desmentido pela autopsia que finalmente limpou seu nome.

Sua cunhada, Jackie Joyner-Kersee, ganhou o Pentatlo e o Salto em Distância. As duas juntas conquistaram 5 das 6 medalhas de ouro das americanas no atletismo em Seul.

 

As 3 vitórias da americana Jackie Joyner-Kersee em 1988:

Prova                                                           Tempo                   Recorde

100 metros                                               10.88                    Olímpico

200 metros                                               21.34           Mundial / Olímpico

Revezamento 4 x 100 metros        41.98

 

Kristin Otto

Kristin Otto em 1988 - Créditos / Getty Images

 

Medindo 1 metro e 86 centímetros Kristin Ottom, alemã oriental de Leipzig, ganhou três de ouro no mundial de 1982, quatro no mundial de 1986 e seis no europeu de 87.

Em Seul, Kristin conseguiu a incrível marca de seis medalhas de ouro: nos 50 e 100 livres, 100 metros costas, 100m borboleta, revezamento 4 x 100m livres e revezamento 4 x 100m medley.

A última participação das alemãs orientais ficou marcada com dez vitórias e vinte e duas medalhas no total.

 

As 6 vitórias da alemã oriental Kristin Otto em 1988:

Prova                                                                               Tempo                          Recorde

50 metros livres                                                         25.49                         Olímpico

100 metros livres                                                      59.93

100 metros costas                                                1:00.98

100 metros borboleta                                            59.00                         Olímpico

Revezamento 4 x 100 metros livres           3:40.63                        Olímpico

Revezamento 4 x 100 metros medley       4:03.74                        Olímpico

 

Ben Johnson, 9.79 segundos de puro doping

Ben Johnson nos Jogos de 1988 - Créditos / Getty Images

 

Em 24 de setembro, na final dos 100 metros, o grande favorito era Carl Lewis pois, havendo conseguido grandes tempos nas eliminatórias e semifinais, suspeitava-se que Ben Johnson, como ocorreu no mundial de 1987, estava escondendo as cartas, classificando-se com dificuldades até arrancar para ganhar o título.

Big Ben, como era chamado Johnson, afirmou antes da prova: “Lewis sabe que, ao disparo do revólver, a corrida já acabou”, referindo-se à sua saída perfeita. Largou de forma excepcional abrindo um metro de vantagem sobre Lewis. Acelerou mais ainda faltando 30 metros. Sua imagem, com o braço direito erguido olhando por cima do ombro esquerdo o derrotado Lewis, apesar de tudo, já entrou para a posteridade. O cronômetro deixou todos boquiabertos: Johnson 9.79, Lewis 9.92, Christie 9.79 e Smith 9.99, quatro homens abaixo dos 10 segundos, com Johnson quebrando seu recorde mundial em 4 centésimos de segundo.

O grande acontecimento durou apenas 10 segundos, mas suas repercussões foram intermináveis.

A bomba do escândalo, silenciosamente guardada, explodiu 48 horas depois. Uma vez cumpridos todos os passos do regulamento, o resultado do exame antidoping de Ben Johnson foi anunciado: positivo! Sua urina acusou o uso de Estanozolol, um esteroide anabolizante que produz massa muscular.

No primeiro momento falou-se em complô. A substância teria sido injetada nas cervejas que ele tomara durante as duas horas e meia em que demorou para urinar.

Entretanto, no inquérito instalado pelo governo canadense, o próprio corredor confessou sua culpa. A verdade é que, apesar do aviso no vidro do remédio Astaphan de “não ingerir 28 dias antes da competição”, Ben tomou o comprido 26 dias antes da Olimpíada e foi pego.

O COI tirou sua medalha de ouro e a entregou para Lewis. Johnson teve seu recorde mundial cassado e uma suspensão por 2 anos.

Voltando a competir, foi novamente pego no antidoping e banido definitivamente do esporte.

 

O "Golden Slam" de Steffi Graf

Steffi Graf nos Jogos de 1988 - Créditos / Getty Images

 

Nascida na cidade de Mannheim na Alemanha no 14 de junho de 1969, com 22 títulos de Grand Slam: os Aberto da Austrália, Aberto da França em Roland Garros, Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos é considerada uma das melhores tenistas da história.

Ela que em 1988 tornou-se a quinta mulher da história, a conquistar o Grand Slam, corou um ano maravilhoso com o ouro em simples em Seul, formando o “Golden Slam”.

 

Uma amarga prorrogação: Brasil x União Soviética no futebol

Romário contra a URSS nos Jogos de 1988 - Créditos / Wikimedia Commons 

 

Novamente o Brasil perdeu a chance de conquistar o único título em torneios internacionais de importância no futebol, a medalha de ouro olímpica.

Nas semifinais Brasil e União Soviética disputaram partidas duras.

Nossa seleção conseguiu o empate após estar perdendo da Alemanha Ocidental e venceu na disputa de pênaltis com Taffarel defendendo três (um inclusive no tempo normal).

Os soviéticos ganharam da Itália (que havia sido humilhada por Zâmbia por 4 a 0 na fase de classificação), com dois gols na prorrogação.

O nosso time era formado por jogadores experientes, contando com Taffarel e Romário (que 6 anos depois sagraram-se tetra campeões mundiais, com o “baixinho” sendo o fator de desequilíbrio desta conquista) e muito bem dirigido por Carlos Alberto Silva, perdeu para a União Soviética por 2 a 1.

Os gols foram marcados por Romário (artilheiro do torneio com 7 gols), aos 30 minutos do primeiro tempo, Dobrovolsky empatou aos 12 do segundo tempo e Savichev aos 14 minutos do primeiro tempo da prorrogação marcou o gol da vitória soviética.

 

O primeiro campeão Negro das Piscinas: Anthony Nesty

Anthony Nesty anos depois, nos Jogos de 1992 - Créditos / Getty Images

 

O favorito Matt Biondi liderou os 200m peito desde a largada. Faltando 10 metros para a chegada, sua vantagem era de apenas 60 centímetros e, próximo da batida final, para corrigir um erro de braçada, ele executou uma braçada extra, perdendo a prova por 1 centésimo de segundo para Anthony Nesty, do Suriname, a maior zebra nos Jogos de Seul.

Seu país, com população de 380 mil habitantes, foi à loucura com a conquista da primeira medalha de ouro olímpica e Nesty foi recebido como herói nas ruas de Paramaribo, ganhando da população a cifra de 3 mil dólares aproximadamente.

Do governo ganhou também uma quantia e o seu nome foi dado ao estádio local, além de moedas de ouro e prata cunhadas em comemoração ao seu feito.

Anthony Nesty é também o primeiro nadador negro a conquistar uma medalha olímpica.

Após a derrota Biondi declararia: “Um centésimo de segundo? Ah! Se minha unha fosse maior!”.

 

As 8 vitórias do americano Matthew “Matt” Biondi de 1984 a 1992:

Ano                                      Prova                                                   Tempo                          Recorde

1984          Revezamento 4 x 100 Livres                          3:19.03

1988                    50 Metros Livres                                             22.39

1998                 100 Metros Livres                                             48.63                        Olímpico

1998         Revezamento 4 x 100 Livres                           3:16.53                 Mundial / Olímpico

1998         Revezamento 4 x 200 Livres                           7:12.51                 Mundial / Olímpico

1998         Revezamento 4 x 100 Medley                        3:36.93                 Mundial / Olímpico

1992         Revezamento 4 x 100 Livres                           3:16.74

1992.       Revezamento 4 x 100 Medley                         3:36.93                 Mundial / Olímpico

 

Doping por atacado II, a equipe búlgara de levantamento de peso

 

A Bulgária chegou a Seul, pretendendo ganhar 4 ou 5 medalhas de ouro e mesma quantidade de prata.

Depois de alguns dias de competição, com as vitórias de Sevdalin Marinov nos moscas, de Mitko Grablev nos galos, Angel Guenchev nos leves e Boris Gidikov nos médios e o plano começou a dar certo, os resultados dos testes antidoping (os búlgaros subestimaram os sofisticados equipamentos do Comitê), desclassificaram Grablev e Guenchev.

Com isto a Federação Búlgara decidiu retirar seus levantadores da competição.

 

União Soviética soberana no basquete

URSS medalhistas de ouro - Créditos / Getty Images

 

Em Seul, dezesseis anos após a controvertida final de Munique, finalmente aconteceu a agouradíssima revanche entre americanos e soviéticos, na partida semifinal. Dominando a partida durante todo o tempo e após terminar vencendo o primeiro tempo por 10 pontos de diferença, triunfo da União Soviético por 82 a 76.

Após duas amargas e recentes derrotas contra a União Soviética, a primeira, na semifinal do mundial de 1982, quando faltando 47 segundos para o final da partida, os soviéticos acertaram 3 arremessos de 3 pontos, empataram o jogo e venceram por 1 ponto na prorrogação e a segunda derrota na final do pré-olímpico Europeu, a final olímpica tinha um sabor especial para a Iugoslávia, na qual apesar de abrir uma vantagem de 24 a 12, novamente eles não conseguiram segurar Lithuanians Marculonis, Sabonis e Kurtinaitis, e a União Soviética conquistou com todos os méritos sua segunda medalha de ouro, por 76 a 63.

 

Oscar o mão santa

Oscar Schimdt nos Jogos de 1988 - Créditos / Wikimedia Commons

 

O maior feito individual do torneio foi conquistado pelo nosso “Mão Santa” Oscar Schmidt, que marcou 55 pontos na partida contra a Espanha e alcançou a incrível e inigualada média olímpica de 42.24 pontos por jogo.

 

Suor glorioso e dourado de Aurélio Miguel

Aurelio Miguel nos Jogos de 1988 - Créditos / Wikimedia Commons

 

O judô sempre foi um dos esportes onde os brasileiros sempre se destacaram. Portanto nada mais justo que as medalhas fossem conquistadas.

Após 2 bronzes e 1 prata, finalmente a medalha de ouro nos meio-pesados com Aurelio Miguel, que venceu duas lutas por decisão e três por passividade dos adversários.

 

Naim Suleymanoglu, o pequeno Hércules

Naim Suleymanoglu nos Jogos Olímpicos - Créditos / Getty Images

 

Descendente da minoria muçulmana turca da Bulgária, nascido em Ttichar, filho de pai mineiro com 1 metro e meio e mãe dona de casa com 1 metro e 40 centímetros de altura, Naim Suleimanov com exatos 1 metro e 52 centímetros e dotado de uma força descomunal, logo foi descoberto pelas autoridades esportivas do país.

Competindo internacionalmente desde os 14 anos, recordista mundial aos 15 e aos 16 anos tornando-se o segundo halterofilista a levantar 3 vezes o peso do próprio corpo, Suleimanov que 84, assistiu o massacre do governo búlgaro contra a minoria muçulmana turca e ficou de fora dos Jogos em Los Angeles devido ao boicote pró-União Soviética, ao visitar a Australia em 86 desertou para a Turquia.

Como as regras em vigor estabeleciam que somente com a documentação do país de origem, um atleta naturalizado poderia competir por outro país, o governo turco pagou US$ 1.000.000,00 para as autoridades búlgaras e Naim agora com o sobrenome turco Suleymanoglu, competiu e quebrando os recordes mundiais na Arrancada, Arremesso e no somatório total com 342.5kg na categoria Pena.

 

As 3 vitórias do búlgaro Naim Suleimanov:

Ano                 Categoria

1998               até 60kg

1992               até 60kg

1996               até 64kg

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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